Leia 1 Coríntios 10:11. Segundo Paulo, por que esses acontecimentos foram registrados nas Escrituras Sagradas?
Paulo explica que todas as coisas que aconteceram aos israelitas são exemplos e advertências para os seguidores de Cristo e servem para ajudá-los a evitar os mesmos problemas; ou seja, para que aprendam com esses exemplos. Essa é uma instrução pertinente para nós, que vivemos no “fim dos tempos”.
Deus concede ao Seu povo o Espírito Santo para fortalecer os crentes com “poder, amor e equilíbrio” (2 Timóteo 1:7), para que possam tomar decisões corretas e seguir Seus ensinamentos. Jesus Cristo é a Fonte da nova vida (João 14:6), e somente Ele pode nos transformar em “um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. [...] Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:1, 2.
Mais adiante, em Seu ministério, Jesus retomou lições desses relatos do Antigo Testamento, especialmente com o maná e a água, usando essas imagens para ensinar verdades sobre Si mesmo — o mesmo que guiou os israelitas pelo deserto.
Leia João 4:7-15; João 6:31-51. Que verdades esses textos revelam para nós cristãos?
A mulher samaritana descobriu que Cristo oferece algo que ela não encontraria em nenhum outro lugar. A sede interior por paz, alegria e felicidade vem de Deus e, portanto, só Deus pode satisfazê-la (Salmo 42:1, 2).
Mais tarde, no contexto do maná, Jesus explicou que foi Deus, e não Moisés, quem o providenciou para o povo. Então Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim jamais terá fome” (João 6:35. Jesus repetiu duas vezes que Ele é o Pão da Vida (João 6:35, 41, 48).
Assim como o maná no deserto era “pão do céu” (João 6:31, 32), a água da rocha também foi um presente de Cristo para saciar a sede do povo. Além desses aspectos físicos, o pão e a água também tinham significado espiritual, pois Jesus Cristo é “o pão da vida” (João 6:35, 48) e “a água viva” (João 4:10, 11, 14; João 7:37, 38).
Somente n’Ele, então, nossa fome e sede espirituais podem ser verdadeiramente saciadas.