Á PASCOA

VERSO PARA MEMORIZAR:
“Quando os seus filhos perguntarem: ‘Que rito é este?’, respondam: ‘É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando matou os egípcios e livrou as nossas casas’” (Êxodo 12:26,27).

Leituras da semana:
Êxodo 11; Malaquias 6:8; Êxodo 12:1-30; 1 Coríntios 5:7; Êxodo 13:14-16; Hebreus 11:28.
A décima e última praga está prestes a cair. O último aviso foi dado; a decisão final precisa ser tomada. É verdadeiramente uma questão de vida ou morte. Não apenas a vida de um indivíduo está em jogo, mas também a prosperidade das famílias e de toda a nação. Faraó e seus oficiais serão responsáveis pelo destino de muitas pessoas, seja para a vida ou para a morte. A atitude de Faraó em relação ao Deus vivo de Israel determinará não apenas o seu futuro, mas também o futuro de sua nação.

Como nos sentimos e o que fazemos quando o peso das circunstâncias recai fortemente sobre nós e precisamos escolher o próximo passo e direção — uma escolha que pode impactar profundamente a vida de muitas outras pessoas além da nossa?

Deus está mais do que disposto a nos conceder sabedoria, entendimento e poder para fazer o que é certo (1 Coríntios 1:30, Filipenses 2:13).

O problema, no entanto, é que, em nossos próprios corações teimosos, nem sempre queremos fazer o que é certo. Sabemos o que é certo, mas nos recusamos a fazê-lo. No relato do Êxodo, a recusa de um homem em se submeter a Deus, mesmo diante de evidências esmagadoras, trouxe tragédia para muitas outras pessoas além dele mesmo — o que, aliás, é frequentemente o que acontece.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 02 de Agosto.

Trocando o Futebol por Deus

Silva Langa, um estudante do ensino médio em Moçambique, amava futebol.

O esporte era o seu Deus, e ele jogava sempre que podia. Era um jogador habilidoso e sonhava com uma carreira em grandes ligas.

Então, um amigo o surpreendeu ao dizer, de forma direta:

“Você tem muitas qualidades boas, mas lhe falta Deus.”

A surpresa de Silva aumentou quando o amigo, Hodes, o convidou para ir à igreja no Sábado. Silva nunca tinha ouvido falar de uma igreja que adorasse a Deus aos sábados. Além disso, o Sábado não era um bom dia para ir à igreja — era justamente o dia em que ele mais jogava partidas de futebol.

No entanto, Hodes era um bom amigo, e Silva o acompanhou à igreja no próximo Sábado em que estivesse livre. Mais uma vez, Silva ficou surpreso. Os membros da igreja o acolheram com amor e carinho. Os hinos tocaram seu coração. Ele começou a estudar a Bíblia e entregou o coração a Jesus por meio do batismo.

Muitos parentes e amigos de Silva não conseguiam entender por que ele havia parado de jogar futebol aos sábados. “Você tem uma fé maluca”, disse um.

“Por que alguém iria à igreja em vez de jogar uma partida de futebol?”, disse outro.

Silva explicou sua fé da melhor maneira que pôde.

Seus pais ficaram preocupados quando ele faltou aos exames de admissão à universidade porque caíam em um Sábado. Eles questionaram sua sanidade, perguntando por que ele estava disposto a arriscar seu futuro por causa do Sábado. Foi uma provação severa para Silva, mas ele decidiu adotar a coragem de Pedro e dos outros apóstolos e declarar como eles:

“Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).

A preocupação dos pais aumentou quando a escola ligou perguntando por que ele não estava frequentando as aulas de sexta-feira à noite. Vários parentes imploraram aos líderes Adventistas locais que convencessem Silva a estudar nas noites de sexta. Os líderes, no entanto, não ofereceram um estudo bíblico sobre o Sábado. Em vez disso, ofereceram a ele a certeza de que Deus não o abandonaria e de que ele se formaria no ensino médio.

Logo, Silva conseguiu se transferir para uma escola Adventista, onde não enfrentava mais conflitos com o Sábado. Ele concluiu o ensino médio.

Hoje, Silva é um empreendedor e não se arrepende de ter deixado o “Deus” futebol pelo Deus do céu. Sua vida de fidelidade levou duas de suas irmãs e outras pessoas ao batismo.

“Deus abençoou minha vida”, disse Silva. “Agradeço a Deus porque hoje minha família respeita minhas crenças.”

MAIS UMA PRAGA

O profeta Amós declara que “o Senhor Deus não faz coisa alguma sem antes revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Amós 3:7), e por meio do profeta Moisés, Ele revelou ao faraó o que estava por vir. A advertência mais solene foi dada ao faraó. Este será um juízo justo sobre o orgulho, a exploração, a violência e a idolatria — todos esses fatores desencadearam as calamidades que vieram sobre o Egito.

Que advertência o Senhor fez antes de executar o juízo sobre o Egito? Êxodo 11

Deus deu ao Egito tempo — três dias de escuridão (Êxodo 10:22, 23) — para refletir sobre os acontecimentos recentes e o que eles significavam. Ele também forneceu o último aviso explícito, a última chance de fazer o que é certo.

Mas Êxodo 11:8 diz que Moisés “saiu da presença de Faraó em grande ira” . Por que Moisés sairia com raiva? Muito provavelmente porque ele sabia que a tragédia — a décima praga — atingiria muitas pessoas inocentes, tudo por causa da dureza de coração de Faraó.

Além disso, o número dez é significativo no simbolismo bíblico. Dez representa plenitude ou completude (pense nos Dez Mandamentos como uma revelação completa da lei moral divina). As dez pragas do Egito apontam para a expressão completa da justiça e retribuição de Deus.

Deus é o Juiz, e Ele é contra o orgulho, a injustiça, a discriminação, a arrogância, a exploração, a crueldade e o egoísmo. Ele está ao lado dos que sofrem, dos abusados, dos maltratados e dos perseguidos. Deus executará a justiça, que é, na verdade, outra expressão do Seu amor. (Veja Salmo 2:12; Salmo 33:5; Salmo 85:11; Salmo 89:14; Salmo 101:1; Isaías 16:5; Jeremias 9:24.)

Nós também devemos nos esforçar ao máximo para sermos amorosos e justos. Contudo, é fácil cairmos em extremos. Por "amor", podemos fechar os olhos para o erro, para coisas que precisam ser corrigidas. Ou podemos aplicar a justiça friamente, como se fosse feita de aço. Nenhum dos dois extremos é o ideal. O ideal é este: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?” (Miquéias 6:8).

Se não temos o equilíbrio perfeito, preferir o lado da misericórdia seria um erro?

A PÁSCOA

Esperar-se-ia que Deus instruísse Moisés e Arão sobre como organizar a saída do Egito — ou seja, como fazer os preparativos para a fuga, especialmente pensando nos idosos, nas mães com crianças pequenas, nos animais e assim por diante. No entanto, a instrução de Deus é surpreendente: Ele lhes diz como celebrar a Páscoa. Em outras palavras, o foco está em adorar o Senhor, que estava prestes a redimi-los. Todo o resto viria no tempo certo.

Cada família devia preparar um cordeiro, sem deixar nada ser desperdiçado. Todos tinham que comer sua porção e, se a família não conseguisse consumir o cordeiro inteiro, deveriam compartilhar a refeição com outra família.

Leia Êxodo 12:13,14. O que o Senhor faria pelo povo quando a última praga viesse? O que tudo isso simbolizava?

O Êxodo deveria ser celebrado regularmente a cada ano, não apenas como uma comemoração de um evento passado — do que Deus havia feito pelos seus antepassados —, mas também como a atualização do ato libertador de Deus para a geração presente. Essa celebração deveria ser uma experiência renovada para cada grupo.

Os versículos 12 e 13 explicam o significado da Páscoa: o juízo divino de destruição “passaria por cima” dos israelitas; por isso, eles deveriam comemorar a “Páscoa”. Essa palavra é uma combinação de duas palavras em inglês — pass e over —, porque a destruição “passou por cima” das casas dos israelitas, cujos umbrais estavam marcados com o sangue do cordeiro, o sinal de vida e salvação. Em hebraico, o nome da Páscoa é Pesach, derivado de um verbo que significa “passar por cima”.

A celebração da Páscoa servia para lembrar a cada israelita dos poderosos e misericordiosos atos de Deus em favor do Seu povo. Essa celebração ajudava a fortalecer a identidade nacional e a selar as convicções religiosas do povo de Israel.

Por que é tão importante recordar o bem que Deus fez por você no passado e confiar que Ele continuará a fazer o bem no futuro?

PESAH

Leia Êxodo 12:17-23. Qual era o papel do sangue na celebração dessa nova festa?

O sangue do animal sacrificado é um elemento-chave nessa celebração. Aqueles que participaram dessa festa colocaram o sangue do cordeiro morto nos batentes das portas de suas casas. Dessa forma, demonstraram sua fé em Deus, crendo que Ele os livraria daquilo que os que não estivessem cobertos pelo sangue enfrentariam.

Que expressão poderosa do evangelho!

O cordeiro pascal precisava ser sem defeito porque apontava para Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). O sangue do animal tinha um papel crucial: simbolizava proteção e era o sinal de vida em um tempo de morte.

“‘O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu o sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito’” (Êxodo 12:13).

Todo o evangelho estava ligado à celebração da Páscoa, porque ela apontava não apenas para a libertação da escravidão e a entrada na Terra Prometida, mas para o sacrifício de Jesus Cristo pelos nossos pecados e Seus méritos aplicados a todos os que estão cobertos pelo Seu sangue.

Séculos mais tarde, ao refletir sobre essa celebração, Paulo escreveu:

“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7).

O fermento era usado para preparar vários tipos de massa. A primeira menção ao fermento na Bíblia está ligada à preparação do pão sem fermento na véspera da saída dos israelitas do Egito. O fermento também precisava ser removido de suas casas (Êxodo 12:8, 15–20; Êxodo 13:3–7). Nesse contexto específico, o fermento era símbolo do pecado (1 Coríntios 5:6–8); por isso, não deveria ser usado durante a semana da festa da Páscoa.

O pão sem fermento é símbolo do Messias sem pecado, que venceu todas as tentações e entregou Sua vida por nós (João 1:29; 1 Coríntios 5:7; Hebreus 4:15). Um ramo de “hissopo”, que era mergulhado no sangue, simbolizava a graça purificadora de Deus (Salmo 51:7).

Em resumo, em toda a celebração da Pessach (Páscoa), o trabalho redentor de Jesus é revelado.

Foi necessário o sangue de Jesus, que é o próprio Deus, para fazer expiação pelo pecado. O que esse fato nos ensina sobre a gravidade do pecado?

PASSANDO A TOCHA

O salmista declara como nossos filhos podem conhecer a Deus e o Seu cuidado amoroso: “Uma geração louvará as tuas obras à outra geração e anunciará os teus poderosos feitos” (Salmo 145:4). Uma família deve falar a outra sobre Deus, sobre Seus feitos maravilhosos e sobre Seus ensinamentos — tudo isso com o propósito de transmitir o conhecimento bíblico para a próxima geração.

Leia Êxodo 12:24-28. Qual é a ideia central desse texto?

Os pais foram os primeiros professores em Israel e deviam contar a história do Êxodo aos seus filhos. Ela não devia ser contada apenas como um evento histórico do passado, mas apresentada como uma experiência pessoal, mesmo tendo ocorrido há muito tempo. Ao celebrar essa festa, eles deveriam se identificar com seus antepassados, revivendo e atualizando a história. O pai diria: “Eu estava no Egito, vi a derrota dos deuses egípcios e as pragas sobre o Egito, e fui libertado.”

No livro do Êxodo, é enfatizado duas vezes como os pais deveriam responder às perguntas dos filhos sobre a Páscoa (ver Deuteronômio 6:6–8 e Êxodo 13:14–16).

Vale a pena notar que os israelitas ainda estavam no Egito quando foram instruídos a celebrar sua libertação do Egito. Toda a celebração, portanto, foi um ato de fé. Depois de receberem as instruções, “o povo se curvou e adorou” (Êxodo 12:27) o seu Redentor, e então seguiram as orientações da Páscoa.

No livro de Deuteronômio, os israelitas são lembrados a contar a história de modo que pudessem internalizá-la como sendo sua própria jornada. Observe o tom coletivo do relato e o foco na experiência presente:

“Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito com poucas pessoas e ali viveu como estrangeiro, tornando-se uma grande nação, poderosa e numerosa. Mas os egípcios nos maltrataram e nos fizeram sofrer, sujeitando-nos a trabalhos forçados. Então clamamos ao Senhor, o Deus dos nossos antepassados, e o Senhor ouviu a nossa voz e viu o nosso sofrimento, fadiga e opressão. Por isso o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa e braço forte, com feitos impressionantes e sinais e maravilhas. Ele nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, uma terra onde manam leite e mel” (Deuteronômio 26:5–9).

Além disso, ao contar e recontar a história da Páscoa (ou qualquer evento da história sagrada) aos filhos, os pais também seriam grandemente ajudados a lembrar o que Deus havia feito por eles e pelo povo. Contar a história era tão importante para quem falava quanto para quem ouvia.

O JUÍZO DIVINO

Deus feriu todos primogênitos no Egito. Por que Ele Se concentrou nos primogênitos? Êxodo 12:29,30; Hebreus 11:28

A última praga egípcia caiu sobre os primogênitos. Foi um julgamento divino sobre todos os deuses do Egito e sobre todas as famílias que adoravam esses falsos deuses — ídolos inúteis que refletiam as paixões, desejos e medos do próprio povo.

Como as pragas anteriores já haviam demonstrado, esses ídolos não podiam salvar o povo. Sua inutilidade se tornou ainda mais evidente agora, durante a décima praga, que trouxe, de longe, as maiores consequências para os egípcios.

“Por todo o vasto território do Egito, o orgulho de cada lar foi abatido. Os gritos e lamentos dos enlutados enchiam o ar. O rei e os cortesãos, com rostos pálidos e membros trêmulos, estavam estarrecidos diante do horror esmagador.” — Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 280.

Faraó representava o poder supremo e era considerado um Deus no Egito, e seu filho primogênito era tido como filho de um Deus. Ísis era uma deusa que protegia as crianças; Héqueto era uma deusa que assistia as mulheres no parto; e Min era um Deus da reprodução. Além desses, havia vários deuses egípcios da fertilidade. Todos esses deuses eram impotentes diante do Senhor vivo. Moisés declara:

“Quem entre os deuses é como tu, Senhor? Quem é como tu: majestoso em santidade, terrível em feitos gloriosos, autor de maravilhas?” (Êxodo 15:11).

Jetro mais tarde testemunhou:

“Agora sei que o Senhor é maior do que todos os outros deuses, pois Ele castigou aqueles que trataram Israel com arrogância.” (Êxodo 18:11).

Segundo Êxodo 1, os egípcios haviam matado os recém-nascidos filhos dos israelitas por ordem do Faraó, com o objetivo de enfraquecer, subjugar e humilhar o povo. Agora, o castigo de Deus atinge os primogênitos dos egípcios. Aquilo que o ser humano semeia, ele colhe.

Nossas decisões e comportamentos trazem consequências. E a dolorosa verdade, que todos já experimentamos, é que não somos os únicos a sofrer pelas consequências de nossas ações erradas. Outras pessoas, muitas vezes inocentes, também sofrem. Essa é a natureza do pecado.



Você já sofreu por causa dos pecados de outras pessoas? Outras pessoas já sofreram por causa dos seus pecados? Qual é a nossa única esperança?

Estudo Adicional:

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 229-233 (“A Páscoa”).

“A Páscoa devia ser tanto comemorativa quanto simbólica, não apenas apontando para a libertação do Egito, mas também para a maior libertação que Cristo haveria de realizar ao libertar Seu povo da escravidão do pecado. O cordeiro sacrificial representa ‘o Cordeiro de Deus’, em quem está nossa única esperança de salvação. Diz o apóstolo: ‘Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.’ (1 Coríntios 5:7). Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto; o seu sangue devia ser aspergido sobre os umbrais das portas; assim também os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados à alma. Devemos crer, não apenas que Ele morreu pelo mundo, mas que Ele morreu por nós individualmente. Devemos nos apropriar das virtudes do sacrifício expiatório.” — Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 231.

Até hoje, famílias judaicas observantes ao redor do mundo celebram a Páscoa, Pesach. Elas realizam o que chamam de “Sêder de Páscoa” (“Sêder” significa “ordem/arranjo”), durante o qual relembram o Êxodo e depois desfrutam de uma refeição especial em família. É incrível que isso tenha sido preservado desde, literalmente, o tempo do Êxodo! Somente o Sábado do Sétimo Dia, que os judeus observantes também guardam, remonta a uma antiguidade ainda maior.

Questões para discussão:

Como entender que o Senhor foi justo ao matar os primogênitos do Egito e o mundo no dilúvio, muitos dos quais eram “inocentes”? É possível conciliar isso com o amor de Deus?

O que significa ser coberto pelo sangue de Jesus e que Seu sangue nos purifica do pecado? Como podemos aplicar esse conceito em nossa vida diária?

Leia as seguintes palavras: “Os seguidores de Cristo devem ser participantes de Sua experiência. Devem receber e assimilar a Palavra de Deus de modo que ela se torne a força que impulsiona a vida e as ações. Pelo poder de Cristo, devem ser transformados à Sua semelhança e refletir os atributos divinos. [...] O espírito e a obra de Cristo devem se tornar o espírito e a obra de Seus discípulos” (Patriarcas e Profetas, p. 231). Como podemos permitir que Cristo faça em nós o que esse texto descreve?