Por Andrew McChesney
A missionária americana Joanne (Park) Kim trancou-se em seu apartamento após ser atacada por quatro estranhos embriagados na Mongólia. Ela estava machucada, assustada e chorando. Queria voltar para os Estados Unidos.
Dois dias depois, outro missionário veio visitá-la. Joanne pensou que ele tivesse vindo consolá-la, mas, em vez disso, ele a repreendeu. “Sério, Joanne, você veio até aqui para testemunhar para o seu armário?”, perguntou. “Você quer que Satanás vença?”
Era exatamente o que Joanne precisava ouvir. Se o missionário tivesse apenas a consolado, ela provavelmente teria ficado presa em sua dor, desistido e voltado para casa. Mas, naquele momento, ela refletiu sobre o motivo pelo qual tinha ido para a Mongólia.
Inicialmente, Joanne havia planejado ir para o Uzbequistão, então começou a aprender russo, incluindo o alfabeto cirílico. Quando o plano não deu certo, acabou na Mongólia, onde o alfabeto era o mesmo, mas ela não conseguia entender uma palavra. Durante os primeiros meses, tentou, sem sucesso, aprender mongol.
Sem dominar o idioma, Joanne enfrentava dificuldades para testemunhar. Ela não conseguia pedir ajuda ou se defender quando era atacada por homens embriagados quase toda semana. Para piorar, as pessoas presumiam que ela fosse mongol por causa de sua origem coreana e esperavam que ela falasse o idioma fluentemente.
Joanne ainda queria compartilhar o amor de Jesus na Mongólia, mas sentia que não tinha mais amor para oferecer após tantos ataques.
“Senhor”, orou ela, “se o Senhor realmente quer que eu permaneça aqui, por favor, me tire dessa bagunça. Proteja-me, me dê uma forma de lidar com essas situações ou afaste esses homens embriagados.”
Ela decidiu permanecer na Mongólia e esperar pela resposta de Deus.
Os ataques não pararam. Mas Deus deu a Joanne uma ferramenta para se defender. Em apenas três meses, ela aprendeu a falar mongol fluentemente. Foi um milagre. Joanne conseguiu dar estudos bíblicos em mongol, falar por si mesma e pedir ajuda quando fosse atacada.
No entanto, ela ainda não conseguia amar como Jesus. A dor dos ataques era profunda demais.
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