Leia Isaías 44:24-28; 45:1-13.
“Pouco a pouco, a princípio de forma discreta e silenciosa e depois mais às claras, à medida que crescia em força e conquistava o domínio da mente das pessoas, o mistério da iniquidade levou avante sua obra de engano e blasfêmia. Quase imperceptivelmente, os costumes do paganismo ingressaram na igreja cristã.
O espírito de compromisso e conformidade foi contido por um tempo pelas ferozes perseguições que a igreja sofreu sob o paganismo. Mas, quando a perseguição cessou, e o cristianismo entrou nas cortes e palácios dos reis, ela deixou de lado a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos pela pompa e orgulho dos sacerdotes e governantes pagãos; e, em lugar dos requisitos de Deus, ela substituiu teorias e tradições humanas. A conversão nominal de Constantino, no início do século IV, causou grande alegria; e o mundo, envolto em uma forma de justiça, entrou na igreja. Agora, o trabalho de corrupção progrediu rapidamente. O paganismo, embora parecesse derrotado, tornou-se o conquistador. Seu espírito controlou a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições foram incorporadas à fé e adoração dos professos seguidores de Cristo.” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 38).
Em linha com a pergunta no final do estudo de quarta-feira, não estamos todos em perigo, especialmente quanto mais tempo estamos aqui, de deixar de lado “a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos” pela pompa, poder, elogios e tentações do mundo? Se pensamos que não, estamos nos enganando.
Questões para discussão:
O exílio babilônico foi uma experiência dolorosa. Abraão havia sido chamado para fora da terra dos caldeus, a fim de tornar o povo da aliança uma luz para o mundo, e agora eles foram levados acorrentados. No cativeiro, Deus mostrou o que teria ocorrido se Israel tivesse sido fiel. Nabucodonosor, líder do sistema oposto a Deus, se voltou para Ele (Daniel 4). No fim do cativeiro, o Senhor levantou um rei persa para representar Cristo, libertando Israel de Babilônia e devolvendo-o à terra prometida. Ciro não era israelita, mas Deus o escolheu para revelar o plano da salvação ao restabelecer o povo da aliança em Jerusalém. Deus usou pessoas de fora de Israel para cumprir Seus objetivos. O que aprendemos sobre como Deus vê a humanidade?
Se não estamos em Babilônia, quanto de Babilônia está em nós? É possível mudar?