O Senhor reina

VERSO PARA MEMORIZAR:
“O Senhor reina! Vestiu-se de majestade. de majestade vestiu-Se o Senhor e armou-Se de poder! O mundo está firme e não se abalará. ” (Salmos 93:1).

Leituras da semana:
Salmos 8; 100; 97; 75; 105:7-10; Gálatas 3:26-29; Salmos 25:10.
O Livro dos salmos sustenta firmemente a crença fundamental no reino divino soberano. O Senhor criou e sustenta tudo o que Ele criou. Ele é o Rei Soberano sobre o mundo inteiro, e Ele governa o mundo com justiça e retidão. Suas leis e estatutos são bons e trazem vida para aqueles que os obedecem.

O Senhor é um Juiz justo que assegura que o mundo permaneça bem ordenado, e Ele faz isso recompensando os justos e punindo os ímpios, mas no Seu tempo, não no nosso.

A aliança de Deus com Israel desempenha um papel especial em garantir o mundo, pois anuncia a salvação do Senhor. O Senhor adotou Israel como Sua possessão valiosa, tornando Israel, entre todas as nações, Seu povo. O Senhor é fiel à Sua aliança e continua a cuidar de Seu rebanho, apesar de sua infidelidade e, às vezes, rebelião aberta.

O domínio soberano do Senhor torna o mundo firmemente estabelecido e seguro. Os salmistas querem que o leitor compreenda essa verdade fundamental. Com essa perspectiva como seu farol, os salmistas buscam prosperar e servir a Deus com devoção integral.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 20 de Janeiro.

"Eu Lutei e Venci"

Pedro ficou chocado com a saudação que recebeu ao voltar dos serviços da igreja em Moçambique.

"Não volte para a igreja Adventista do Sétimo Dia", disse sua irmã. "Não é uma boa igreja porque tem falsos profetas. Se você voltar, não pode mais morar aqui."

Pensamentos preocupantes encheram a cabeça de Pedro. Problemas familiares em sua cidade natal, Beira, o forçaram a se mudar 700 milhas (1.140 quilômetros) para a casa de sua irmã na capital de Moçambique, Maputo. Por ser novo na cidade, ele havia perdido alguns serviços de adoração enquanto procurava por uma igreja Adventista. Agora, ele havia encontrado uma igreja, adorado lá pela primeira vez e voltado para casa para descobrir que sua irmã não queria que ele voltasse.

Pedro orou e continuou indo à igreja.

Sua irmã parou de compartilhar sua comida com Pedro. Ela esperava que a fome o fizesse mudar de ideia. Mas os membros da igreja lhe deram comida para comer.

Pedro agradeceu a Deus por Seu cuidado e continuou indo à igreja.

Em uma manhã de Sábado, enquanto se preparava para sair para a igreja, sua irmã disse para ele não voltar.

"Você ainda se recusa a ouvir e insiste em ir à sua igreja?", ela perguntou. "Você não quer mais morar aqui porque não quer cumprir as regras da casa."

Pedro estava triste, mas não desanimado. Ele percebeu que não estava envolvido em um conflito com sua irmã, mas em uma luta espiritual entre Jesus e Satanás. Ele se lembrou das palavras de Paulo em Efésios 6:12: "Porque não temos luta contra carne e sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais".

Ele foi à igreja e pediu ao pastor e aos membros da igreja que orassem por ele. Quando voltou para casa mais tarde naquele dia, foi expulso.

Um amigo permitiu que Pedro ficasse com ele por duas noites. Depois, um membro da igreja deu a Pedro um emprego como zelador de sua casa em troca de moradia e alimentação.

Hoje, Pedro ainda trabalha como zelador, é livre para adorar a Deus todo Sábado e acredita que Deus está agindo no coração de sua irmã. Sua amizade foi restaurada, e ela não insiste mais para que ele pare de ir à igreja no Sábado. Pedro espera que um dia ela aceite toda a verdade da Bíblia e aprenda a apreciar os escritos inspirados de Ellen White.

"Coloquei a armadura de Deus", ele disse. "Lutei e venci, e 'posso fazer todas as coisas por meio de Cristo, que me fortalece'" (Filipenses 4:13).

O Senhor nos fez

Leia os Salmos 8 e 100. Como Deus e as pessoas são retratados nesses salmos? O que eles revelam sobre o caráter divino?

A criação desempenha um papel crucial em Salmos, defendendo a soberania de Deus. Os céus, que são "obra de Suas mãos", proclamam Sua glória e poder (Salmo 19:1-4, Salmo 97:6). O nome de Deus é majestoso em toda a terra (Salmo 8:1, 9). O Senhor criou tudo; Ele não tem começo (Salmo 93:2) e nem fim (Salmo 102:25-27). Ele é eterno e superior aos deuses das nações, que são apenas "obra das mãos dos homens" (Salmo 115:4), nada mais. Os ídolos "têm mãos, mas não apalpam" (Salmo 115:7); quanto ao Senhor, "na Sua mão estão as profundezas da terra... e Suas mãos formaram a terra seca" (Salmo 95:4, 5).

Diversos salmos retratam o poder de Deus sobre as forças da natureza que outras nações acreditavam ser divinas (por exemplo, Salmo 29, Salmo 93 e Salmo 104). Esses salmos reafirmam a afirmação de que o Senhor reina sobre toda a criação e é supremo em poder e dignidade. O Salmo 100:3 aborda uma forma sutil de idolatria - a autoconfiança, destacando que Deus nos fez, "e não nós mesmos".

A criação também testemunha o amor de Deus. Tudo o que existe deve sua existência a Deus, que também sustenta a vida (Salmo 95:7, Salmo 147:4-9). Observe que Deus não apenas concedeu existência às pessoas, mas Ele também fez de Israel antigo "Seu povo e as ovelhas de Seu pasto" (Salmo 100:3).

A noção de "Seu povo" e "Suas ovelhas" revela o desejo de Deus por um relacionamento próximo com Seu povo. Somente o Criador tem o poder de abençoar e fazer Seu povo prosperar, sendo assim, Ele é o único digno de adoração e confiança.

Numerosos salmos convocam tudo o que tem fôlego, toda a terra, o mar e tudo o que nele há, a aclamar alegremente diante do Senhor. A glória de Deus é vista na criação, mesmo na criação terrena caída, e os Salmos nos apontam para Deus como o único digno de adoração.

“Que é o homem para que dele Te lembres? E o filho do homem, para que o visites?” (Salmos 8:4). Deus é seu criador. Como você reage a essa verdade? Deus chama até as estrelas pelo nome (Salmo 147:4). Imagine o quanto Ele Se importa com você!

O Senhor reina

O Senhor como Criador está ligado de modo inseparável ao Senhor como Soberano, como Governante. A declaração “Reina o Senhor” é solenemente proclamada no Salmo 93:1; 96:10; 97:1 e 99:1, mas seu eco é ouvido em todo o Livro dos Salmos.

O Senhor está vestido com honra, majestade e força (Salmo 93:1, Salmo 104:1). Ele está cercado por nuvens e trevas (Salmo 97:2), mas também se cobre "com luz como com um manto" (Salmo 104:2). Essas metáforas exaltam o poder e o esplendor do Rei e são cuidadosamente escolhidas para expressar a grandeza única de Deus, que está além da compreensão humana.

Leia o Salmo 97. O que caracteriza o reinado do Senhor? (Salmos 97:2, 10). Qual é o domínio de Seu reinado? (Salmos 97:1, 5, 9).

O governo do Senhor é demonstrado em Suas obras de criação (Salmo 96:5), salvação (Salmo 98:2) e juizo (Salmo 96:10). O Senhor estabelece Seu reinado sobre o mundo inteiro (Salmo 47:6–9). O reino de Deus é um reino eterno, sem igual em poder e majestade (Salmo 45:6; Salmo 93:1, 2; Salmo 103:19). O reinado do Senhor é fundamentado em misericórdia, justiça e retidão, trazendo ordem e estabilidade ao mundo criado (Salmo 98:3, Salmo 99:4). O reinado de Deus une adoradores celestiais e terrenos no louvor a Deus (Salmo 103:20–22, Salmo 148). Muitos salmos vislumbram toda a humanidade reconhecendo o domínio soberano de Deus (Salmo 96:10, Salmo 97:1, Salmo 99:1, Salmo 145:11–13).

No entanto, nem todas as pessoas, nem mesmo os governantes terrenos, o fazem, pelo menos por enquanto. O reinado do Senhor é constantemente desafiado pelos ímpios, que negam e zombam do Senhor e oprimem Seu povo (Salmo 14:1, Salmo 74:3–22). Embora desafiado pela prosperidade de alguns ímpios e perturbado pela paciência de Deus, o salmista confia no domínio soberano de Deus e continua a florescer na certeza dos juízos justos de Deus (Salmo 68:21, Salmo 73:17–20). Pela fé, o povo de Deus se alegra na inauguração do reino de Deus por meio do ministério redentor de Cristo e aguarda o cumprimento do reino na segunda vinda de Cristo (Mateus 12:26–28, 1 Coríntios 15:20–28).

“Vocês que amam o Senhor, odeiem o mal!” (Salmos 97:10). Por que nosso amor por Deus deveria nos levar a odiar o mal? Como esses dois conceitos estão relacionados?

Deus é o Juiz

Leia o Salmo 75. Por que a jactância dos ímpios é em vão?

Como Rei Soberano, o Senhor também é Legislador (Salmo 99:7) e Juiz (Salmo 98:9, Salmo 97:2). Os ímpios constantemente ameaçam a ordem justa que Deus estabeleceu no mundo, mas o Senhor julgará o mundo e encerrará o domínio do mal (Salmo 75:8–10, Salmo 96:13).

No Salmo 75, várias imagens retratam a destruição irreversível dos ímpios. A imagem de um cálice com vinho vermelho (Salmo 75:8) transmite a intensidade da ira de Deus (Jeremias 25:15, Apocalipse 14:10). O corte dos chifres dos ímpios representa o fim de seu poder e domínio, enquanto os chifres dos justos serão exaltados (Salmo 75:10). Deus escolhe um "tempo apropriado" (Salmo 75:2) ou "tempo designado" para o Seu julgamento. Este julgamento executivo claramente ocorrerá no fim dos tempos (Salmo 96:13, 1 Coríntios 15:23–26).

O Senhor sonda os corações das pessoas como parte de Seu julgamento. Leia Salmo 14:2. Isso lembra Gênesis 6:5, 8. Ambos os textos mostram que a execução do julgamento de Deus sobre o mundo é precedida pela avaliação da vida das pessoas e pela busca por quem Ele pode salvar. Esse julgamento é às vezes chamado de "julgamento investigativo", quando Deus defende os justos e decide o destino dos ímpios.

Como funciona?

Primeiro, Deus livra Seu povo dos ímpios (Salmo 97:10, Salmo 146:9) e coroa os humildes com salvação (Salmo 149:4). Segundo, os ímpios impenitentes são destruídos para sempre (Salmo 97:3). Alguns salmos descrevem poeticamente a inutilidade das armas humanas contra o Juiz Divino (Salmo 76:3–6). O Senhor é também um Deus perdoador, embora Ele puna as más ações das pessoas (Salmo 99:8). O povo de Deus, não apenas os ímpios, prestará contas a Deus (Salmo 50:4, Salmo 135:14).

Os Salmos transmitem a mesma ideia expressa em outros textos bíblicos, que o julgamento de Deus começa com o povo de Deus e se estende a toda a terra (Deuteronômio 32:36, 1 Pedro 4:17). O salmista clama a Deus para julgá-lo, mas confia na justiça de Deus para defendê-lo (Salmo 7:8–11; Salmo 139:23, 24).

Os salmos nos chamam a ter alegria em antecipação aos juízos divinos (Salmos 67:4; 96:10-13; 98:4-9). Como o juízo de Deus pode ser uma boa noticia para pessoas cobertas pelo sangue de Cristo?

Sempre atentos á Sua aliança

Leia O tema do juízo divino suscita uma pergunta significativa: Como o povo de Deus pode ter paz com Ele e certeza da salvação no momento do juízo? Salmos 94:14; 105:7-10; Daniel 7:22.

O povo de Deus está seguro porque o Senhor estabeleceu Sua morada em Sião (Salmo 76:1, 2) e firmou Sua aliança eterna com eles como Sua possessão preciosa (Salmo 94:14, Salmo 105:8–10). Deus não apenas promete não rejeitar Seu povo da aliança, mas Ele trabalha ativamente para mantê-los seguros Nele. Ele perdoa seus pecados (Salmo 103:3); Ele instrui, abençoa e fortalece Seu povo (Salmo 25:8−11, Salmo 29:11, Salmo 105:24). Os julgamentos de Deus são dados para direcionar o povo para a justiça e mostrar que Deus cuida deles (Salmo 94:8–15).

O Salmo 105 como um todo mostra a fidelidade do Senhor à Sua aliança na história de Israel. Em tudo o que aconteceu, o bom e o ruim, Deus estava lá. Ele liderou providencialmente José até o Egito e, através dele, salvou Seu povo e as nações daquela região durante a severa fome (Salmo 105:16−24).

O Senhor levantou Moisés para liderar Seu povo para fora da escravidão egípcia, o que ele fez com sinais e maravilhas em favor deles (Salmo 105:25−38).

O Senhor concedeu a Seu povo a Terra Prometida (Salmo 105:11, 44) e Sua proteção contínua (Salmo 105:12−15). Ele os multiplicou (Salmo 105:24), libertou-os de seus opressores (Salmo 105:37, 38) e providenciou para suas necessidades diárias (Salmo 105:39−41). O Senhor está indubitavelmente no controle soberano de tudo o que envolve Seu povo — uma verdade que os salmistas queriam que Seu povo nunca esquecesse.

Quando Deus se lembra de Sua aliança, isso envolve mais do que consciência ou memória, pois sempre leva à ação (Gênesis 8:1, 1 Samuel 1:19, Salmo 98:3, Salmo 105:42–44). Da mesma forma, quando o povo é chamado a lembrar das maravilhas e julgamentos de Deus, significa que o povo deve viver de maneira que honre a Deus.

Nesta aliança, a principal chamada de Israel é permanecer fiel à aliança observando as leis de Deus (Salmo 78:5−7, Salmo 105:45). O povo de Deus também é chamado a testemunhar sobre Deus às outras nações, porque o Senhor deseja que todas as nações se juntem ao Seu povo Israel (Salmo 105:1, 2). O mundo está, portanto, seguro na aliança protetora do Deus todo-poderoso e misericordioso (Salmo 89:28−34).

Que bênçãos temos em Jesus? Isso nos mostra que as promessas feitas ao antigo Israel podem aplicar-se a nós? (leia Gálatas 3:26-29).

Seus testemunhos são fiéis

Leia os Salmos 19:7; 93:5; 119:165; 1:2, 6; 18:30; 25:10. Que fio condutor comum atravessa todos eles?

A supremacia do Senhor no mundo como Criador Soberano, Rei e Juiz tem implicações teológicas para a confiabilidade de Suas testemunhas. As testemunhas (do hebraico 'edut', "decreto", "lei") referem-se ao conjunto de leis e ordenanças com as quais o Senhor governa a vida religiosa e social de Seu povo (Êxodo 32:15). Elas são "muito seguras" (Salmo 93:5), refletindo a estabilidade e permanência do trono de Deus e do mundo que Deus criou e sustenta (Salmo 93:1, 2). A palavra hebraica traduzida como "segura" (a palavra inglesa "amém" deriva dessa palavra) transmite a noção de confiabilidade, fidelidade e firmeza (2 Samuel 7:16, 1 Crônicas 17:23). As leis de Deus são inalteráveis e indestrutíveis.

Deus assegura a integridade de Suas promessas e comandos. A fidelidade de Deus é simultaneamente tranquilizadora ao garantir o caráter inalterável de Seu domínio e exigente ao solicitar as respostas do povo de confiança e obediência a Deus.

Ao mesmo tempo, a falta de justiça no mundo é poeticamente descrita como um abalo nas fundações da terra (Salmo 18:7, Isaías 24:18–21).

A lei de Deus instrui o povo no caminho da vida justa que pode resistir ao julgamento de Deus. Os justos, portanto, não serão abalados porque estão firmemente enraizados na lei de Deus, que oferece estabilidade e segurança, e seus corações são firmes (o termo hebraico "kun" também significa "ser firme", "estar seguro") no Senhor (Salmo 112:1, 6, 7). Nada faz com que aqueles que guardam a lei de Deus tropecem (Salmo 119:165), o que significa a proteção e orientação de Deus na vida (Salmo 1:2, 3, 6).

A Palavra de Deus é retratada como a lâmpada para os pés do salmista, protegendo-o das armadilhas ocultas dos inimigos (Salmo 119:105, 110). A grande paz, desfrutada por aqueles que amam a lei de Deus (Salmo 119:165), obviamente não resulta da ausência total de provações (Salmo 119:161). Ela deriva, ao invés disso, da permanência na presença de Deus e do cultivo de um relacionamento saudável com Ele.

Guardar as leis, as regras e os testemunhos de Deus o ajuda de forma prática? De que maneira isso ocorre? Por outro lado, o que você tem sofrido ao violá-los?

Estudo Adicional:

"Leia Salmo 86:5, 15; Ellen G. White, "O Amor de Deus", pp. 9-15, em Caminho a Cristo. Como a verdade de que Deus é amor nos ajuda a entender melhor as várias descrições de Deus e Suas ações nos Salmos?

O estudo desta semana se concentra em algumas descrições-chave de Deus e Suas atividades, que estabelecem o mundo e o tornam firme e seguro. Os salmistas apelam a Deus, que é o Criador, Rei, Juiz, Salvador da aliança e Legislador.

Os papéis no mundo que Deus ocupa são ainda refletidos nos vários outros nomes e títulos de Deus, incluindo Pastor (Salmo 23:1, Salmo 80:1), Rocha da Salvação (Salmo 95:1) e Pai (Salmo 68:5, Salmo 89:26). No mundo, podemos estar seguros, mesmo em meio à agitação da grande controvérsia, porque Deus é soberano e fiel em tudo o que faz e diz. Embora esses temas teológicos não sejam exaustivos, eles sugerem as várias maneiras pelas quais Deus se revela nos Salmos.

Ao continuar estudando os Salmos, é importante lembrar de ler os Salmos à luz do caráter de amor e graça de Deus e de Seu plano para salvar e restaurar o mundo. "Quanto mais estudamos o caráter divino à luz da cruz, mais vemos misericórdia, ternura e perdão misturados com equidade e justiça, e mais claramente discernimos inúmeras evidências de um amor que é infinito e uma ternura compassiva que supera a simpatia anelante de uma mãe por seu filho desviado."

— Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 15. Nos Salmos, mesmo quando as pessoas enfrentam o julgamento de Deus por sua rebelião, continuam a clamar a Deus porque sabem que a ira de Deus é apenas por um tempo, mas Sua misericórdia é eterna (Salmo 103:8).

Questões para discussão:

 O tema do grande conflito indica que, apesar do governo divino, ainda existe muita turbulência e sofrimento no mundo. É importante entender essa realidade?

 A crença em Deus deve moldar nossa compreensão de nós mesmos e nossa ligação com a criação? O que ocorre se nos desviamos dessa verdade (Salmos 106:35-42)?

 O que havia se errado com os ídolos das nações nos tempos bíblicos (Salmos 115:4-8)? E com os ídolos modernos? Por que ameaçam nossa caminhada com o Senhor?

 Como devemos viver sabendo que o juízo começa com os fiéis? Como e por que Deus julga?