O Fundamento de Gênesis

VERSO PARA MEMORIZAR:
"No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).

Leituras da semana:
Isaías 40:7, 8; Gênesis 22:1–13; João 3:16; Apocalipse 5:5–10; 1 Coríntios 15:15–19; Apocalipse 12:1–9.
m dos principais problemas com as interpretações modernas da profecia bíblica, como no Apocalipse, é que elas falham em reconhecer as raízes antigas do Apocalipse.

O autor assume um conhecimento do Antigo Testamento e usa conceitos que seriam bem conhecidos por seu público. Embora seja útil pesquisar toda a Bíblia em busca de passagens que se assemelhem ao texto que você está estudando no Apocalipse, também há textos centrais que estabelecem o cenário para entender o livro melhor do que outros textos. Isso é particularmente verdadeiro em relação ao Gênesis, que traça o caminho pelo qual nosso mundo mergulhou no caos do pecado. Quase todos os conceitos-chave mencionados no Apocalipse aparecem de alguma forma nos primeiros capítulos da Bíblia.

Esta semana, vamos estudar alguns dos grandes conceitos no cerne do Apocalipse. Há muitos, então escolheremos alguns para ilustrar o ponto crucial de que entender os fundamentos antigos por trás do Apocalipse permite ao estudante ver inúmeras nuances no texto, cada uma das quais pode render lições importantes sobre a natureza da humanidade, de Deus e do conflito que está sendo travado em nosso universo e, portanto, em nossas vidas também.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 12 de Abril.

O Milagre do Leite

Por Andrew Mcchesney

Não havia vaca no quintal quando a mãe voltou do mercado.

A mãe olhou ao redor do quintal. Nenhuma vaca. Ela sabia que seus dois filhos pequenos estavam esperando por ela em casa. Lágrimas encheram seus olhos. Como ela poderia dizer a eles que a vaca, sua única fonte de renda, havia sido roubada? Sem a vaca, eles morreriam.

A mãe decidiu não contar às crianças. Ela não queria que vissem suas lágrimas. Caminhando até alguns arbustos, ela derramou seu coração a Deus. Ela Lhe lembrou que seu marido, um pastor Adventista do Sétimo Dia, havia sido preso por guardar o Sábado e condenado a oito anos de trabalhos forçados longe de sua casa na então república soviética do Tajiquistão. Ela agradeceu a Deus pela vaca agora roubada, cujo leite ela trocava por farinha, batatas, cenouras, cebolas, alho, tomates e pepinos no mercado da vila.

“E agora?” ela chorou. “Como meus filhos e eu sobreviveremos?”

Enquanto chorava e orava, ela olhou para os arbustos e viu algo preso nos galhos. Ela olhou mais de perto e viu que era uma nota de dinheiro de grande valor. “Obrigada, Deus!” ela orou. “Você enviou dinheiro para comprar outra vaca.”

A mãe secou as lágrimas e voltou ao mercado para procurar outra vaca. Mas todos os vendedores queriam mais dinheiro do que ela havia encontrado nos arbustos.

Finalmente, um homem concordou em baixar o preço.

“Eu lhe darei minha vaca pelo valor que você tem”, ele disse.

Era a menor e mais magra vaca do mercado.

A mãe entregou o dinheiro e levou a vaca para casa.

“Deus, esta vaca está em Suas mãos”, ela orou.

Em casa, a mãe alimentou a vaca, e as duas crianças brincaram com ela. Com comida e amor, a vaca cresceu e cresceu. Em pouco tempo, ela estava produzindo o dobro de leite do que a vaca que havia sido roubada.

“Deus salvou nossas vidas durante esse tempo difícil”, disse Liubov Brunton, a neta da mãe da história.

Ela disse que o milagre do leite serve como um poderoso lembrete de que Deus protégé e cuida de Seus missionários, não importa onde e quando eles sirvam. Mas a história da vaca não terminou aí. A avó de Liubov estava prestes a testemunhar outro milagre. Leia sobre ele na próxima semana.

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O Princípio da “Primeira Menção

A maioria dos cursos de graduação começa com disciplinas gerais, que abordam questões básicas e amplas, formando a base para estudos posteriores à medida que o aluno se aprofunda naquela área. Da mesma forma, quando lemos a Bíblia inteira, vemos que Deus também apresenta uma disciplina introdutória no livro de Gênesis, onde Ele introduz ideias que serão tratadas em mais detalhes no restante da Bíblia.

De modo geral, a primeira vez que um conceito ou símbolo é mencionado na Bíblia especialmente nos primeiros capítulos de Gênesis você descobrirá que ele estabelece uma compreensão geral desse conceito, o que ajudará você a entender como ele é usado posteriormente.

Alguns estudantes da Bíblia se referem a isso como a “lei da primeira menção”, embora seja mais apropriado chamá-la de princípio (ou padrão) do que de lei, porque certamente não é uma regra rígida, e há muitas exceções. O padrão que parece emergir, tanto no estudo geral da Bíblia quanto na profecia bíblica, é que Deus alimenta lentamente Seus filhos com informações ao longo do tempo, começando com um conceito básico e depois expandindo-o muitas vezes ao longo dos anos, ou mesmo dos séculos.

Leia Isaías 40:7, 8; Malaquias 3:6; e Hebreus 13:8. Que princípio vemos nesses textos que nos ajudam a compreender melhor as profecias?

Actualmente, muitos do mundo moderno fala sobre “verossimilhança” em vez de “verdade”, porque se assume que a “verdade” é algo maleável que pode mudar com o tempo. Ou, em alguns casos, o próprio conceito de “verdade” é considerado suspeito.

Quando Deus estabelece a verdade, no entanto, Ele não muda de ideia. Uma vez que Ele começa a ensinar Seu povo a verdade, podemos contar com o fato de que as repetições do mesmo princípio ou tema bíblico não mudam seu significado, mas, em contraste, lançam mais luz sobre esse significado.

Faz muito sentido, portanto, ao estudar profecia, desenvolver uma boa compreensão do livro de Gênesis, onde você encontra muitos conceitos-chave explicados pela primeira vez, e então levar essa compreensão fundamental com você enquanto explora o restante da Bíblia.

Por que é importante não permitir que ninguém nem nada, não importa a boa intenção ou lógica, enfraqueça nossa fé na Bíblia e nas verdades infalíveis que ela ensina? Quais são algumas maneiras sutis pelas quais isso pode acontecer?

Compreendendo o amor de Deus

Parte de herdar uma natureza pecaminosa significa que nossa percepção do universo foi manchada por nossas próprias propensões ao egoísmo e ao orgulho. Vemos o mundo a partir de nossa própria perspectiva limitada, em vez da perspectiva onisciente de Deus (obviamente). Talvez nenhum conceito tenha sido mais distorcido pela raça humana pecaminosa do que o de “amor”. A cultura popular tende a promover uma compreensão do amor que se concentra na autorrealização em vez de nos outros. Essa abordagem egocêntrica do assunto torna difícil para nós entender como Deus vê o assunto.

Entender a natureza do amor é uma chave importante para entender a profecia bíblica. Um dos temas centrais no grande conflito é a existência de um mal-entendido substancial sobre o caráter de Deus. Ellen G. White, afinal, termina seu resumo de ‘’O Grande Conflito’’ escrevendo: “Todo o universo está limpo. Um pulso de harmonia e alegria percorre a vasta criação. Daquele que criou todas as coisas, fluem vida, luz e alegria, através dos reinos do espaço ilimitado. Do menor átomo ao maior mundo, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua beleza sem sombras e alegria perfeita, declaram que Deus é amor.”— (O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 560).

Leia Gênesis 22:1-13 A palavra “amor” aparece pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 22:2. O que essa história ensina sobre o amor de Deus?

Ocasionalmente, além de encontrar a primeira ocorrência de um conceito na Bíblia, pode ser útil encontrar a primeira menção desse mesmo conceito em livros individuais da Bíblia especialmente nos Evangelhos. Em Mateus 3:17, Marcos 1:11, Lucas 3:22 e João 3:16, encontramos a primeira menção de “amor” em cada um dos Evangelhos.

Por exemplo, a primeira menção de “amor” em João (João 3:16) é particularmente esclarecedora: ela parece aludir à história de Isaque no altar. A fé de Abraão em Deus era tal que ele confiava Nele, escolhendo acreditar que Deus poderia ressuscitar seu filho se ele prosseguisse com o sacrifício (Hebreus 11:19). Isso prefigurava o amor de Deus pela raça humana. Ele nos amou ao ponto de “dar Seu Filho unigênito” (Gênesis 22:2, 12, 16) e, então, ressuscitá-Lo dos mortos. Assim, somos presenteados com uma revelação do tipo de amor, o amor abnegado, que Deus tem por nós.

Como expressar aos outros o amor sacrifical que Deus tem por nós? Isso é difícil?

A Pergunta de Isaque: Onde está o Cordeiro?

A primeira menção bíblica a um cordeiro (em hebraico, seh) ocorre na mesma história em que o amor é mencionado pela primeira vez (Gênesis 22). O cordeiro, claro, é um dos símbolos mais frequentes do Apocalipse, onde Jesus é chamado de “Cordeiro” mais de 20 vezes. Em uma das cenas mais poderosas do Apocalipse, quando João visita a sala do trono de Deus, nos capítulos 4 e 5, o Cordeiro desempenha o papel central.

Leia Gênesis 22:7, 8; Êxodo 12:3–13; e Apocalipse 5:5–10. A história de Isaque nos ajuda a entender como os cordeiros são usados de modo simbólico? Como essa história se relaciona com o que João viu em Apocalipse 5?

A primeira menção de um cordeiro na Bíblia se encontra na pergunta de Isaque: “Onde está o cordeiro para o holocausto?” (Gênesis 22:7). O restante da Bíblia responde a essa pergunta em muitos detalhes. Os outros 38 livros do AT conduzem o leitor por um caminho em que a pergunta de Isaque é respondida com detalhes e de modo progressivo, desde os rituais da Páscoa até a ocupação da eira de Araúna por Davi e assim por diante. A história do AT é pontuada com inúmeras profecias messiânicas que preveem a ocasião em que a pergunta de Isaque seria respondida plenamente. Então, no NT, essa pergunta é respondida quando Jesus aparece em carne e osso, desenvolve um ministério entre Seu povo e entrega Sua vida em sacrifício na cruz.

Enquanto isso, observe a primeira menção de um Cordeiro no Evangelho de João, em João 1:29–34. Parece quase que João Batista está pessoalmente respondendo à pergunta de Isaque, e o cenário não poderia ser mais apropriado. Pecadores estão se arrependendo e entrando na água para o batismo, simbolizando a morte do pecador e o início de uma nova vida. Nesse contexto, Jesus, o Cordeiro de Deus, aparece de repente e, de acordo com o relato de Mateus, os céus se abrem para anunciá-Lo: “Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo” (Mateus 3:17). Observe como uma voz, o Anjo do Senhor, também anuncia do céu a solução para o problema de Abraão e Isaque (Gênesis 22:11–14).

Quando você entrelaça todos os fios, fica claro que Jesus, o Cordeiro de Deus, é nosso Substituto. Isso lança muita luz sobre nossa compreensão do Cordeiro imolado na visão de João.

Por que saber que Jesus é nosso Substituto é essencial para nossa salvação? Que esperança você teria se Ele não fosse seu Substituto, especialmente no juízo?

Lidando com a Morte

Talvez o aspecto mais cruel de viver em um mundo separado do Criador seja o fato de que a morte nos espreita. Ela é o “salário do pecado” (Romanos 6:23), a penalidade que recebemos por termos sido desconectados da única Fonte de vida: o Criador. Assim, a morte tem papel importante nas profecias – tanto sua realidade quanto, ainda mais importante, sua solução, encontrada apenas em Jesus e em Sua morte e ressurreição.

A primeira menção da morte na Bíblia e a primeira vez em que ela ocorreu lançam luz sobre esse tema importante nas profecias, nos ajudando a compreender a gravidade do pecado e nos dando ferramentas para entender como Deus solucionou esse problema.

Leia Gênesis 2:15–17, Gênesis 4:8–15, 1 Coríntios 15:15–19 e Apocalipse 1:18. Qual foi a primeira menção e a primeira ocorrência de morte? Por que as pessoas morrem, como Deus vê a morte e qual é a Sua solução para esse problema

Alguns dizem que “a morte é simplesmente parte da vida”. Isso não é verdade. A morte é o oposto da vida, a destruição da vida; é uma intrusa que nunca deveria ocorrer. Mesmo que estejamos acostumados com a morte, nosso coração protesta quando nos deparamos com ela, como se a humanidade percebesse, de modo coletivo, que existe algo fundamentalmente errado com a morte. Há alguns casos de morte que parecem ainda mais trágicos, como a morte de uma criança. Na maioria das vezes, esperamos que os pais morram antes dos filhos, pois essa é a ordem natural das coisas.

Contudo, a primeira morte registrada nas Escrituras vai contra o padrão normal. Antes de Adão e Eva morrerem, eles vivenciaram a tragédia da morte quando seu filho justo foi morto pelo irmão ímpio. Foi uma morte especialmente injusta.

Jesus, o Justo, foi morto pelos ímpios, assim como Abel. Que morte poderia ter sido mais injusta do que a de Cristo? Que paralelos vemos entre a morte de Abel e a de Cristo? Como a morte de Abel nos ajuda a entender por que Jesus possui as “chaves da morte e do Hades [sepultura]” (Apocalipse 1:18) e o que Deus nos oferece Nele?

Sem que o problema da morte seja resolvido, por que nossa vida é, em última análise, inútil, sem sentido e fútil? Somos gratos pela solução que Jesus nos oferece?

A Serpente

A questão da adoração é um tema-chave no livro do Apocalipse. O perpetrador e facilitador de sistemas falsos de adoração é identificado como o “dragão” (Apocalipse 13:2–4), e a descrição serpentina desse querubim caído não é por acaso. Ela claramente nos aponta de volta ao Jardim do Éden, onde uma serpente entrou no Paraíso e persuadiu Adão e Eva a segui-lo em rebelião contra o Criador.

Compare Gênesis 3:1–5 com Apocalipse 12:1–9. Quais são os temas comuns nesses relatos? Os detalhes da menção à serpente em Gênesis nos ajudam a compreender as questões que levaram à guerra no Céu?

Há dois relatos nas Escrituras em que Satanás engana o mundo inteiro. Em Gênesis, em um momento em que existiam apenas duas pessoas; e então no relato dado em Apocalipse 12 e 13, no qual Satanás é identificado como aquele que “engana o mundo inteiro” (Apocalipse 12:9) e como aquele que capacita o poder da besta do mar para que “todo o mundo” se maravilhe e a siga (Apocalipse 13:2, 3).

Um dos temas encontrados na profecia bíblica é a natureza imutável do grande conflito. O caráter e a Palavra de Deus não mudam, e as ambições do diabo também não.

Felizmente, porque a natureza do grande conflito não muda, e porque temos pontos de referência claros nas Escrituras proféticas, os cristãos são capazes de peneirar tendências e começar a reconhecer onde podem estar as armadilhas espirituais.

Deus sempre será quem Ele é, e o mesmo é verdadeiro para o diabo. Satanás pode usar mil disfarces, mas milênios de história humana caída, juntamente com o cenário profético pintado no Apocalipse, demonstram que ele nunca se desvia do plano que usou no Éden. Deus nos prometeu sabedoria e discernimento (Tiago 1:5), e armados com a certeza das Escrituras, não precisamos cair nas mentiras do diabo. Infelizmente, muitos caíram nelas, e muitos mais a maioria cairão.

A cultura e os padrões sociais mudam; coisas antes aceitáveis se tornam inaceitáveis, e vice-versa. Considerando que as questões centrais e os participantes do grande conflito não mudam, como avaliar as mudanças no cenário cultural? Ainda encontramos hoje as mentiras originais do Éden, de que jamais morreremos e seremos como Deus?

Estudo Adicional:

Leia, de Ellen G. White, Atos dos Apóstolos [CPB, 2021], p. 368-376 (“O Apocalipse”).

Muitas religiões mundiais lidam simplesmente com ideias; em contraste poderoso, as ideias encontradas na religião cristã estão firmemente ancoradas em eventos históricos. A Bíblia é a história da interação de Deus com a humanidade ao longo da história, e ao estudar milhares de anos de tais interações, podemos aprender muito sobre o caráter consistente de Deus.

Às vezes, no entanto, os cristãos reclamam que estão cansados de ouvir as mesmas coisas. Às vezes, quando nossa mensagem profética distintiva está sendo pregada publicamente, pensamos que já a ouvimos e não temos nada novo a aprender. O fato de nossa mensagem ser imutável e consistente, no entanto, não significa que seja simplista ou desafiante. Muito pelo contrário: quando você está estudando informações transmitidas a nós a partir da mente de um Deus infinito, você rapidamente descobre que nunca chegará ao fim de um assunto.

O Apocalipse foi escrito para alicerçar a igreja em sua mensagem histórica para todos os tempos. “Alguns dos obreiros mais jovens [...] cansaram-se das verdades tantas vezes repetidas. Buscando algo novo e estimulante, procuraram introduzir novas propostas de doutrina” (Atos dos Apóstolos, p. 369). O Apocalipse é um livro sobre o futuro e sobre o passado, projetado para nos fortalecer na fé, para que não sejamos levados pelo desejo de buscar originalidade.

Questões para discussão:

Quando estudamos as Escrituras, adquirimos novas informações e entendimentos. Como equilibrar o desejo de aprender coisas novas com a importância de permanecer alicerçados nas verdades que já compreendemos?

 Como a igreja deve responder a novas interpretações das profecias? Embora sempre exista mais a aprender, como saber se a nova luz é verdadeira ou se é um erro?

 Um marinheiro que estava morrendo disse ao médico: “Sou órfão. Depois que eu morrer, quem se lembrará de mim?” O médico respondeu: “Sempre me lembrarei de você.” Mas o médico morreria, junto com a memória do órfão. Esse relato nos ajuda a perceber que a vida seria fútil e não teria sentido se a morte tivesse a palavra final?