Leia Marcos 1:29-34. Como Jesus ajudou a família de Pedro, e que lições espirituais podemos aprender desse relato?
Depois do culto na sinagoga, Jesus Se retirou com Seu grupo de discípulos (Pedro, André, Tiago e João) para a casa de Pedro, evidentemente para passar o restante do Sábado desfrutando de uma refeição e companhia entre amigos.
No entanto, a sogra de Pedro estava com febre, o que na época significava que ela corria o risco de morrer. Eles contaram a Jesus sobre a doença, e então Ele tomou a sogra de Pedro pela mão e a ajudou a levantar-se. Ela imediatamente começou a servi-los. Que exemplo poderoso do princípio de que aqueles que foram salvos e curados por Jesus servirão aos outros em resultado disso!
Muitas vezes Jesus é apresentado curando alguém com um toque (Marcos 1:41, 5:41), embora outras vezes nenhum toque seja mencionado (Marcos 2:1-12, 3:1-6, 5:7-13).
Jesus, contudo, não havia encerrado Suas atividades daquele dia. Depois do pôr do sol, muitos foram à casa de Pedro para serem curados, por temer visto o que tinha acontecido na sinagoga ou por terem ouvido falar disso. Ainda que Jesus não tivesse problema em curar no Sábado, as pessoas demoraram para ir a Jesus em busca de cura por causa das horas do Sábado. Os leitores de Marcos observavam o Sábado.
Marcos diz que toda a cidade estava reunida à porta da casa naquela noite (Marcos 1:33). Levaria algum tempo para que Jesus ajudasse todas aquelas pessoas.
Durante horas a fio, iam e voltavam, pois ninguém sabia se no dia seguinte o Médico ainda estaria entre eles. Nunca antes Cafarnaum presenciara um dia como aquele. O Sábado se enchia de vozes de triunfo e aclamações pela libertação. O Salvador Sentia feliz pela alegria que proporcionava. Quando presenciou os lamentos dos que tinham ido até Ele, Seu coração se moveu de compaixão [...]
Enquanto o último enfermo não foi curado, Jesus não cessou de trabalhar. [...] Estendido a cada ânimo imerso no sono, o Salvador, "tendo levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava" (Marcos 1:35; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 197, 198).