“Em vez de escolher a graciosa palmeira, o alto cedro ou o forte carvalho, Jesus escolhe a videira com seus tendões que se agarram para representar a Si mesmo. A palmeira, o cedro e o carvalho ficam sozinhos. Eles não precisam de apoio. Mas a videira se entrelaça ao treliçado e, assim, sobe em direção ao céu. Portanto, Cristo em Sua humanidade dependia do poder divino. ‘De Mim mesmo nada posso fazer,’ Ele declarou” (Ellen G. White, ‘’O Desejado de Todas as Nações’’, p. 543).
“A conexão do ramo com a videira, Ele disse, representa a relação que você deve manter comigo. O enxerto é incorporado à videira viva, e fibra por fibra, veia por veia, cresce no tronco da videira. A vida da videira se torna a vida do ramo. Assim, a alma morta em delitos e pecados recebe vida através da conexão com Cristo. Pela fé Nele como Salvador pessoal, a união é formada. O pecador une sua fraqueza à força de Cristo, seu vazio à plenitude de Cristo, sua fragilidade ao poder duradouro de Cristo. Então ele tem a mente de Cristo. A humanidade de Cristo tocou a nossa humanidade, e a nossa humanidade tocou a divindade. Assim, pela atuação do Espírito Santo, o homem se torna participante da natureza divina. Ele é aceito no Amado”.
“Sua primeira ordem, quando estava sozinho com eles na sala superior, foi: ‘Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros’ (João 13:34). Para os discípulos, este mandamento era novo; pois eles não tinham amado uns aos outros como Cristo os amou. Ele viu que novas ideias e impulsos deveriam controlá-los; que novos princípios deveriam ser praticados por eles; através de Sua vida e morte, eles deveriam receber uma nova concepção de amor. O mandamento de amar uns aos outros tinha um novo significado à luz de Seu sacrifício pessoal. Toda a obra da graça é um serviço contínuo de amor, de esforço abnegado e com sacrifício”.
“Agora se cumpre a oração do Salvador por Seus discípulos: ‘A minha vontade é que onde Eu estou, estejam também Comigo os que Me deste’ (João 17:24) [...] Oh, as maravilhas do amor redentor! a alegria daquela hora em que o Pai infinito, olhando para os resgatados, verá Sua imagem, a discórdia do pecado banida, sua destruição removida, e o humano mais uma vez em harmonia com o divino!” (Ellen G. White, ‘’O Grande Conflito’’ p. 535, 536).