Lição da Escola Sabatina

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Leituras da semana:
1Reis 19.

Leia para o estudo desta semana: 1Reis 19.

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Pesquise: em comentários bíblicos, livros denominacionais e de Ellen G. White sobre temas neste texto: 1Reis:19.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 11 de Janeiro.

Por Andrew Mcchesney

Melvin não tinha certeza se o homem foi criado do pó ou do milho. Na Bíblia, ele leu que “o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se um ser vivo” (Gênesis 2:7). Mas os Cabécar, o maior grupo indígena da Costa Rica com uma população de cerca de 17.000, lhe ensinaram que Sibú, que significa “Deus” em sua língua nativa, criou o homem do milho.

Crescendo, Melvin sempre pensou que o Sibú da tradição e o Sibú da Bíblia eram o mesmo Deus. Mas, à medida que estudava a Bíblia com um Adventista do Sétimo Dia, ele percebeu que as características do Sibú na Bíblia eram muito diferentes das da tradição. Ele decidiu aceitar o Sibú da Bíblia, e foi batizado com seus pais e dois irmãos.

Um ano depois, sua mãe sofreu um derrame aos 40 anos e morreu. Melvin, que tinha 22 anos, acreditava que a morte era um sono inconsciente. Mas a tradição Cabécar ensinava que sua mãe permanecia viva e corria o risco de ser perdida para sempre nas trevas, a menos que sua família participasse de quatro dias de rituais que a guiavam para o próximo mundo. Como parte dos rituais fúnebres tradicionais, eles precisavam sacrificar dois porcos e três galinhas e alimentá-los aos enlutados. Recusar-se a fazer isso seria considerado muito egoísta. A tradição Cabécar condenava pessoas egoístas como uma abominação. Apesar da tremenda pressão dos avós e de outros parentes para conformar-se à tradição, Melvin e sua família decidiram seguir a Bíblia. Um pastor Adventista ajudou-os a encontrar um local fora do território Cabécar para sepultar sua mãe.

Foi então que Melvin decidiu se tornar pastor. Ele sentia o chamado de Deus para o ministério evangélico desde o seu batismo, mas havia resistido. Após a morte de sua mãe, ele resolveu dedicar o resto de sua vida para compartilhar o Sibú da Bíblia. Ele queria levar seu povo a sair do Sibú que criou o homem do milho para o Sibú que formou o homem do pó. Ele queria que eles se regozijassem no conhecimento de que sacrifícios animais não eram necessários para obter a vida eterna no próximo mundo, porque o Sibú da Bíblia deu Sua própria vida como sacrifício para salvar a todos.

Hoje, Melvin Madriz é um estudante de Teologia de 24 anos na Universidade Adventista da América Central na Costa Rica. Ao se formar, ele será o primeiro pastor Cabécar da Igreja Adventista. Apenas cerca de 30 pessoas Cabécar são atualmente Adventistas.

“Eu acredito em Sibú, mas apenas no Sibú da Bíblia, não no Sibú da tradição,” disse Melvin.

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A Bíblia é transparente sobre as lutas dos seus próprios heróis; ela não esconde detalhes desconfortáveis, incluindo suas lutas de saúde mental. A história do profeta Elias, especialmente em relação à sua distinta vitória no Monte Carmelo, está entre as mais importantes na história de Israel, colocando seu nome ao lado de Moisés(Mateus 17:4, 5).

A história de Elias certamente seria um pouco mais limpa se a maior vitória de Elias (1 Reis 18) não fosse imediatamente seguida por sua pior derrota quando ele foi subitamente dominado por um espírito de medo e melancolia (1 Reis 19). Em uma noite, Elias desceu do ponto mais alto da montanha de sua vida para o seu vale mais baixo de depressão tão baixo que desejava que sua vida terminasse (1 Reis 19:4).. As histórias da Bíblia são confusas, mas é por causa dessas falhas humanas registradas que ela é tão relacionável para cada um de nós hoje.

Quando atingimos nosso ponto mais baixo, é fácil sentir que Deus nunca pode nos usar e que não temos nada de bom a oferecer a ninguém. É natural sentir que todas as promessas da Bíblia são para outra pessoa.

No entanto, histórias como a de Elias nos dizem que não somos os primeiros a lutar essas batalhas da mente. Mesmo os cristãos mais fiéis e as pessoas mais bem-sucedidas lidaram com depressão e pensamentos suicidas. Deus foi compassivo e compreensivo com Elias em seus momentos mais fracos. A história de Elias nos dá a todos a esperança de que Deus também nos ajudará a sair de nossos piores dias.

Em certo sentido, Elias havia enfrentado o mundo inteiro; o rei Acabe enviara delegados a todas as nações em sua busca (1 Reis 18:10). Três anos de seca, fome e morte finalmente haviam posto a nação de joelhos no topo do Monte Carmelo. Em uma competição épica para determinar qual era o verdadeiro Deus, as orações de Elias foram respondidas diante de toda a nação.

O ministério de Elias foi coroado com sucesso e honra quando ele se posicionou com firmeza diante do rei Acabe e seu exército. Poderia parecer que Elias estava mais seguro agora do que havia estado há muito tempo, mas as aparências enganam. Muitas vezes, nossos momentos de maior vitória se tornam nossos momentos de maior vulnerabilidade. Tanto o sucesso quanto o fracasso podem levar à depressão. Como Elias, muitos de nós desabamos após uma experiência de montanha como a que ele teve no Carmelo. Algumas das nossas piores quedas espirituais ocorrem logo após um auge espiritual.

Assustado por uma mensagem ameaçadora no meio da noite, Elias entrou em pânico (1 Reis 19:3). Temendo o pior, ele saltou e fugiu para salvar sua vida. Em pouco tempo, os sentimentos de medo deram lugar a sentimentos de total desespero. Em seu estado de desespero, Elias desejou morrer.

Enquanto Elias afundava no desânimo, Deus comissionou um anjo para ajudá-lo a acalmar seus nervos e restaurá-lo à sanidade. O anjo deu atenção especial às necessidades mais básicas de Elias: comida, água, sono, exercício, ar fresco e sol. Deus nem mesmo tentou discutir com Elias enquanto ele estava com fome e exausto (1 Reis 19:5–8). A cura da mente começa com a cura do corpo. É por isso que Satanás muitas vezes ataca nossa mente atacando nosso corpo.

A recuperação de Elias foi muito mais lenta do que sua queda. Quando finalmente se acalmou após quarenta dias em fuga, Deus o sentou e disse que era hora de conversar (1Reis 19:9). Certamente, Deus poderia ter usado a liderança de Elias em Jezreel cerca de trinta e nove dias antes, mas Deus é muito paciente conosco durante nossos momentos de vulnerabilidade. Ele foi gentil e disposto a esperar que seu trabalho enquanto Elias levava algum tempo para se recuperar. Dito isso, porém, Deus não iria deixar Elias ser um eremita em uma caverna pelo resto de sua vida.

Deus pacientemente ajudou Elias a se curar de sua mentalidade de desespero. Deus quer nos ajudar hoje também, mas muitos de nós estamos presos em um ciclo de desânimo sem fim. Enquanto Elias pôde começar a redefinir sua mentalidade por meio de alimentos saudáveis e bom descanso, muitos de nós estamos presos em padrões de privação de sono, maus hábitos alimentares e falta de exercício.

Nós rolamos pelas redes sociais ou assistimos a vídeos compulsivamente à noite quando deveríamos estar dormindo. Durante o dia, estamos com muita pressa para comer de forma saudável e beber água suficiente. Somos muito viciados e estressados para dar muita prioridade a exercícios regulares, sol e ar fresco. Quanto mais nossa saúde física enfraquece, mais mental e emocionalmente vulneráveis nos tornamos.

Os avanços tecnológicos de nossa era tornaram a luta por um estilo de vida saudável ainda mais desafiadora. Hoje, as empresas deliberadamente tentam manipular as emoções e os hábitos de consumo dos usuários. Os smartphones estão carregados de aplicativos projetados para estimular desejos e monetizar comportamentos viciantes. Notificações incessantes de nossos telefones podem empurrar nossos cérebros para um estado quase constante de estresse. Muitas pessoas lutam com o medo de perder alguma coisa (FOMO), que, em parte, é um fenômeno observado em usuários de mídia social que começam a acreditar que outras pessoas estão vivendo vidas melhores e mais satisfatórias. Essas pessoas verificam compulsivamente as redes sociais para ver o que os outros estão fazendo e depois se sentem mal consigo mesmas quando suas vidas parecem faltar em comparação.

Muitos de nós nos beneficiaríamos ao controlar nosso consumo de mídia e trazer nossas vidas de volta ao equilíbrio. A melhoria começa rastreando quanto tempo você gasta com a tecnologia e estabelecendo metas para reduzir seu tempo para um nível mais saudável. Por exemplo, você pode se comprometer a ficar longe de toda a tecnologia entre 20h e 8h. Outra boa ideia é ter um dia sem tecnologia.

Você também pode se comprometer a deixá-la de lado durante as refeições. Faça um plano com um membro da família ou parceiro de responsabilidade. Preencha parte desse tempo com algo que você gosta, como estar na natureza, se envolver em algo criativo (como ler ou escrever, artesanato ou fazer música) ou algo que acelere seu coração, andar de bicicleta ou nadar são alguns bons exemplos.

Devemos fazer um esforço sério para escapar da estimulação constante de nossas mentes para que possamos ouvir a voz de Deus novamente. Quando Elias finalmente estava em uma posição melhor para ouvir, Deus falou com ele em uma voz suave e baixa (1 Reis 19:12).

► Quais medidas Deus tomou para restaurar Elias de seu estado de desespero total?

► Como podemos nos tornar mais sensíveis para ouvir a voz silenciosa e sussurrante de Deus?

► Quais são as consequências da dieta na saúde mental (Daniel 1:5–20)?

► Quais são os maiores desafios para manter nossas vidas, horários e hábitos em bom equilíbrio (sono adequado, nutrição, exercícios, etc.)? Quais soluções você sugere?

►Quais são algumas maneiras específicas de melhorar seu sono e hábitos alimentares?

Deus quer que desfrutemos de excelente saúde mental e experimentemos verdadeira felicidade. Quando Cristo veio à terra, Ele deu especial atenção às pessoas famintas e cansadas que precisavam de comida e descanso (Mateus 14:20; Lucas 8:55; Marcos 6:31). Jesus se preocupa em fornecer condições ótimas para a saúde da mente e do corpo.

Em seu livro, The Hacking of the American Mind, o Dr. Robert Lustig apresenta quatro hábitos saudáveis – resumidos com quatro Cs – que podem ajudar a melhorar a saúde social, emocional e mental:

Conecte-se com as pessoas pessoalmente e encontre maneiras significativas de passar tempo juntos que contribuam para o bem-estar um do outro. Manter contato, conversar, ouvir, resolver problemas, brincar e desfrutar da vida juntos traz ao cérebro humano a estimulação social de que ele precisa. Deixe os dispositivos de lado e use-os apenas quando necessário. Acima de tudo, proteja o tempo para se conectar com Deus (Gênesis 3:8; Êxodo 25:8).

Contribuir para o bem-estar dos outros é uma chave importante para uma boa saúde mental. A Bíblia nos diz que o cristianismo verdadeiro, saudável e que dá vida envolve dedicar tempo para considerar as necessidades dos outros e procurar dar nosso tempo, talentos e recursos para aliviar o sofrimento humano (Mateus 25:34–40).

Lidar com as dificuldades da vida, reservando tempo para descansar e desfrutar das delícias simples da vida. Exercícios físicos, envolvimento em hobbies significativos, desfrutar do ar livre e dormir o suficiente equilibram os hormônios do cérebro. Cortisol, melatonina, serotonina e dopamina são quatro hormônios principais que podem ficar desequilibrados quando não nos damos tempo para descansar e relaxar. Um desequilíbrio nesses hormônios pode levar à falta de sono, aumento dos níveis de estresse, cérebro nebuloso e sistema imunológico comprometido. Precisamos desesperadamente desacelerar, adorar verdadeiramente nosso Criador, desfrutar da vida e descansar um pouco (Êxodo 20:8–11; Marcos 6:31).

Cozinhe com um grupo de pessoas, conversando e desfrutando da companhia uns dos outros. Conectar-se dessa maneira adiciona vibração à vida. Além disso, use os melhores alimentos disponíveis para promover a saúde mental e física ideal (Gênesis 1:29; 1 Coríntios 10:31). Uma dieta à base de alimentos integrais e vegetais é ideal para fornecer as vitaminas, minerais e nutrição geral necessárias. As culturas mais longevas do mundo prosperam com uma dieta de frutas, vegetais, nozes, sementes e grãos.