
A vida de Jesus no altar – 1
VERSO PARA MEMORIZAR:Apartir do Título, e do estudo da semana, anote suas impressões sobre o que se trata a lição:
Leituras da semana:
Marcos 1
Pesquise: em comentários bíblicos, livros denominacionais e de Ellen G. White sobre temas neste texto: Marcos 1
* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 24 de Maio.
Parte 4: Ex-Namorado Adventista
Por Andrew Mcchesney
Quando Os pensamentos de Diana voltaram a Deus depois que a voz calmante a impediu de cometer suicídio. Naquele domingo, ela levou seus três filhos a uma pequena igreja em Santa Fé, Novo México. Eles sentaram-se no banco até que os músicos da igreja começaram a tocar. Ela não gostou da música que ouviu vindo do púlpito. Isso a lembrou de uma parte ruim de sua vida. Ela saiu da igreja com seus filhos.
A vida de Diana parecia Ir de mal a pior. Ladrões invadiram seu apartamento e levaram o pouco que ela tinha. Ela engravidou de seu namorado abusivo, e sua única resposta foi: “Vou pagar pelo aborto.” Uma noite, depois que as crianças estavam dormindo, ela sentou-se no escuro em sua sala, cheia de vergonha e ódio por si mesma. Ela gritou com raiva para Deus: “É para isso que Você me salvou?” A raiva se transformou em choro enquanto ela se lembrava de seus anos de lutas. “Jesus,” ela suplicou, “eu preciso de Você.” Instantaneamente, ela sentiu uma intensa onda de energia preenchê-la. O quarto estava completamente escuro, mas parecia estar cheio de luz. Era como se ela estivesse sendo abraçada por Deus do céu. Uma sensação avassaladora de alegria, paz e amor encheu todo o seu ser. Pouco depois, ela caiu em um sono profundo e tranquilo. De manhã, as intensas sensações haviam desaparecido, mas ela sentiu que algo estava diferente.
Alguns meses depois, ela conheceu uma pessoa estranha e peculiar. Loren Fish era um Adventista do Sétimo Dia de quarta geração. Seu pai era pastor e plantador de igrejas. Mas, durante o primeiro ano de faculdade, Loren havia se afastado de Deus, começado a beber e, eventualmente, abandonado os estudos. Ele conheceu Diana em uma boate em Santa Fé, Novo México, e pediu uma carona para casa. Diana achou o estranho irritante, mas deu-lhe uma carona. Depois disso, Loren não a deixou em paz. Ele descobriu onde ela trabalhava e a visitou lá. Diana não estava interessada em entrar em outro relacionamento. Ela não havia terminado o relacionamento ruim em que estava. Além disso, Loren era quatro anos e meio mais jovem e parecia ingênuo e imaturo. Na verdade, ela não queria que ele soubesse da bagunça que ela era e não queria se machucar novamente. Então, ela o afastou. Loren deixou Santa Fé e se estabeleceu perto de Chicago.
Então, uma noite, Loren ligou depois que o namorado de Diana ficou violento, cortando os pneus de seu carro e atacando-a no estacionamento do jornal onde ambos trabalhavam. Diana ficou feliz em ouvir sua voz e se lembrou de se sentir segura com ele. “Você pode me visitar quando quiser,” ela disse. Loren chegou naquele fim de semana e nunca mais foi embora.
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Acordar tarde ou cedo?
No meu segundo ano de faculdade, estava bastante empolgado com a liga estudantil de basquete, onde os times seriam formados entre os rapazes do campus, e jogaríamos uns contra os outros em um torneio descontraído. Tinha aprimorado minhas habilidades jogando nas quadras difíceis da cidade onde cresci, mas na faculdade o jogo era diferente. Com jogadores de todo o país, estava determinado a me destacar e competir bem naquela temporada.
Meu amigo Dee e eu decidimos treinar juntos, mas havia um pequeno problema: a quadra de basquete só estava disponível bem cedo – muito cedo – pela manhã. Decidimos, então, treinar às 5 da manhã e passar uma hora todos os dias praticando. No primeiro dia, quando o despertador tocou, pulei da cama, vesti meu uniforme e fui direto para a quadra. Arremessamos de três pontos, praticamos bandejas e fizemos arremessos de média distância.
Durante duas semanas, mantivemos nossa rotina de treinos, mas então algo aconteceu: descobri o botão de soneca no meu despertador. Cinco da manhã chegava tão cedo. Um dia de descanso não faria mal, certo? Em uma manhã, Dee me ligou para ver se eu ia ao treino. Um pouco atordoado, respondi: “Desculpe, mano, hoje não.” E voltei a dormir. Poucos dias depois, Dee também encontrou o botão de soneca, e, antes que percebêssemos, nosso sonho de melhorar foi deixado de lado no altar do sono.
Há boas razões para acordarmos cedo, desde que tenhamos descanso suficiente. Acordar cedo ajuda a aumentar nossa concentração, oferece mais tempo para planejar o dia, permite incluir exercícios na rotina e proporciona momentos de solidão. Nesta semana, vamos aprender com Jesus, o madrugador.
Leia, de Ellen G. White, Caminho a Cristo, capítulo 11: “O privilégio de falar com Deus”.
Vida de ministério
Se tivéssemos que escolher apenas um capítulo para descrever quem é Jesus, Marcos 1 poderia ser a escolha perfeita. O Evangelho de Marcos é um livro de ritmo acelerado, que destaca o poder de Jesus sobre o pecado e as aflições humanas, e o primeiro capítulo revela quatro verdades essenciais sobre Cristo.
Em primeiro lugar, João Batista apresentou Jesus como o tão esperado Messias. O livro começa citando Isaías 40:3, que prediz aquele que prepararia o caminho para Cristo. Nos versículos 4 a 8, vemos que João cumpriu perfeitamente essa profecia, pregando um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados. O fato de que Jesus era o Messias foi claramente revelado em Seu batismo, quando o Espírito Santo desceu sobre Ele e o Pai declarou do Céu: “Você é o Meu Filho amado; em Você Me agrado” (Marcos 1:11).
A segunda verdade que aprendemos em Marcos 1 é que Jesus tem poder sobre Satanás e tudo o que prejudica os seres humanos. Ele venceu as tentações do inimigo no deserto (Marcos 1:12, 13), curou a sogra doente de Pedro, além de muitas outras pessoas (v. 29-34), e expulsou demônios daqueles que estavam aflitos (v. 21-28, 40-45). A demonstração do poder de Jesus chamava a atenção de todos, e Sua fama se espalhou rapidamente. As pessoas notaram que até mesmo os espíritos malignos O obedeciam (v. 27).
A terceira realidade que vemos nesse capítulo é o ministério de ensino e pregação de Jesus, bem como Seu desejo de compartilhar esse ministério com outros. Jesus chegou à Galileia pregando o evangelho do reino de Deus, convidando Seus ouvintes ao arrependimento e a crer nas boas novas (v. 14, 15).
A quarta lição é que Jesus tinha uma fonte secreta de poder: “Tendo-Se levantado de madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus saiu e foi para um lugar deserto, e ali orava” (v. 35). Mesmo em meio a uma vida atarefada, que, sem dúvida, muitas vezes O deixava exausto, Jesus Se levantava cedo para falar com o Pai e receber poder e direção. O segredo do sucesso de Jesus em Seu ministério estava em reservar um tempo diário para a comunhão íntima com o Pai.
Antes do amanhecer
Quando refletimos sobre as razões pelas quais Jesus veio à Terra, podemos entender melhor por que Ele Se levantava de madrugada para passar um tempo com o Pai. Em Sua declaração de missão pessoal, Jesus citou Isaías 61, dizendo: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e proclamar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18, 19). Jesus tinha plena consciência de Sua missão na Terra e, embora fosse o Filho de Deus, Ele sabia que Sua natureza humana não suportaria o peso de Seu chamado a menos que fosse constantemente sustentado pela comunhão com o Pai.
Em Marcos 1:35, vemos que Jesus encontrou um lugar tranquilo e solitário para orar, enquanto os discípulos dormiam. Naquele momento, Ele estava hospedado na casa de Simão Pedro. De acordo com os costumes da época, não era adequado que o hóspede saísse de madrugada sem avisar o anfitrião. No entanto, Jesus quebrou essa norma cultural para buscar um momento de adoração e comunhão com o Pai.
Quando Simão e os outros perceberam que Ele havia saído, começaram a procurá-Lo de forma frenética. Quando O encontraram, disseram: “Todos estão à Sua procura” (Marcos 1:37). E Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, aos povoados vizinhos, a fim de que Eu pregue também ali” (v. 38).
No dia anterior, Jesus havia atendido às necessidades físicas e espirituais de toda a cidade, e uma grande multidão O esperava naquela manhã, ansiosa para ouvi-Lo pregar e ver Suas curas. Mas, surpreendentemente, Jesus não se deixou levar pela pressão das expectativas. Ele Se recusou a atender à multidão que O buscava. Por que Jesus aparentemente "desperdiçou" uma oportunidade como essa? A resposta é simples: Ele havia recebido instruções para aquele dia. Em Seu tempo matutino com o Pai, os planos para aquele dia foram ajustados. Jesus deveria seguir para outras cidades para pregar o evangelho, não importa quão boa fosse a oportunidade que Ele estava deixando para trás.
Esse é um dos pontos mais significativos de todo o capítulo. Nesse momento, Jesus revelou os efeitos de passar tempo com Deus no início da manhã, em solitude. Quando começamos o dia com Deus e entregamos nossos planos a Ele, experimentamos a clareza e direção que vêm de Sua vontade. Jesus, em Sua comunhão com o Pai, nos dá o exemplo de como devemos buscar a orientação divina antes de nos lançarmos às demandas do dia.
Por que Jesus deu tanta prioridade ao tempo a sós com Seu Pai?
Momento de Reflexão
Você tem algum obstáculo para acordar cedo e se encontrar com Deus? Qual seria ele?
Jesus desenvolveu Seu ministério com uma autoridade inquestionável (Marcos 1:22). Você acha que as pessoas percebem algo diferente em você quando dedica um tempo sozinho com Deus?
O que as ações de Jesus nos ensinam sobre o Seu compromisso com a missão que o Pai Lhe confiou?
Qual é a importância da Bíblia em nossa vida de oração e no que buscamos de Deus? Como a Bíblia influenciou a vida de oração de Jesus?
Compare as respostas que você deu às perguntas anteriores com a resposta que dará à seguinte pergunta:
Como os versículos a seguir nos ajudam a compreender os hábitos devocionais de Jesus e como podemos imitá-los?
Os hábitos de Jesus: Mateus 14:13, 23; Lucas 4:42; 5:16
Adoração matinal: Jó 1:5; Salmos 5:3; 59:16; 119:147; Isaías 50:4; Habacuque 2:1
Na escola de Cristo
A vida de Jesus oferece os melhores ensinamentos sobre como viver com significado e propósito. Como Seus seguidores, também recebemos de Deus um chamado que exige tudo de nós. Leia em sua Bíblia 2 Coríntios 5:18 e 19. Para cumprir o ministério sagrado que Deus nos confiou, devemos nos oferecer a Ele de forma inteira e contínua.
Os propósitos e planos do Senhor para nossa vida nos desafiarão profundamente. Muitos de nós desejamos uma carreira de sucesso. Alguns já formaram famílias e sentem o desafio de conduzir seus filhos a Deus. Outros ainda estão em busca do parceiro que Deus tem para eles. Quando pensamos nos eventos mais importantes da nossa vida, que exigem decisões cruciais e terão grandes consequências, podemos nos dar ao luxo de não levantar cedo para buscar a Deus antes que o dia comece?
Ao escolhermos levantar cedo para buscar a Deus, estamos afirmando para nós mesmos que o tempo com Ele é mais importante do que dormir um pouco mais. Quando acordamos cedo para nos encontrar com o Senhor, estamos reconhecendo que não temos todas as respostas e desejamos começar o dia conversando com Aquele que as tem. Quando nos levantamos cedo para nos encontrar com Deus no altar de adoração, estamos reconhecendo que nossa vida pertence a Ele.
Ellen White compartilha essa mesma ideia: “Consagre-se a Deus pela manhã; faça disso sua primeira atividade. E ore: ‘Toma-me, ó Senhor, para ser Teu inteiramente. Deponho todos os meus planos a Teus pés. Usa-me hoje para o Teu serviço. [...] Assim, dia após dia, você poderá entregar sua vida nas mãos de Deus, e ela será cada vez mais moldada segundo a vida de Cristo” (Caminho a Cristo [2024], p. 45).
Por que não decidir agora encontrar-se com Deus amanhã cedo?
O que motivou as ações de Jesus em Marcos 1?
Ocupados demais para Deus?
Você está ocupado demais para passar tempo com Deus? Reflita sobre o que Ellen White escreveu sobre a "vida de altar" de Jesus:
“Na opinião dos rabinos, o mais alto grau de religião consistia em contínua e agitada atividade. Dependiam de uma prática externa para mostrar sua devoção superior. Assim separavam-se de Deus, apoiando-se na autossuficiência. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida que aumenta a atividade e as pessoas são bem-sucedidas em realizar alguma obra para Deus, há o risco de confiar em planos e métodos humanos. Surge a tendência de orar menos e a ter menos fé’’.
“Como os discípulos, nos arriscamos a perder de vista nossa dependência de Deus e fazer de nossa atividade um salvador. Necessitamos olhar continuamente para Jesus, compreendendo que é Seu poder que realiza a obra. Enquanto devamos trabalhar ativamente pela salvação dos perdidos, precisamos também dedicar tempo à meditação, à oração e ao estudo da Palavra de Deus. Somente o trabalho realizado com muita oração e santificado pelos méritos de Cristo mostrará, no final das contas, ter sido eficaz’’.
“Nenhuma outra vida já foi tão cheia de trabalho e responsabilidade como a de Jesus; mas quantas vezes Ele estava em oração! Quão constante era Sua comunhão com o Pai! Repetidamente, na história de Sua vida terrestre, se encontram registros como estes: ‘Tendo-Se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava’ (Marcos 1:35). ‘Grandes multidões afluíam para O ouvirem e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, Se retirava para lugares solitários e orava’ (Lucas 5:15, 16). ‘Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus’’ (Lucas 6:12).
“Em uma vida toda dedicada ao bem dos outros, o Salvador achou necessário afastar-Se dos lugares movimentados e da multidão que O acompanhava, dia a dia. Precisava retirar-Se de uma vida de incessante atividade e contato com as necessidades humanas, para buscar sossego e ininterrupta comunhão com o Pai’’.
“Como um de nós, participante de nossas necessidades e fraquezas, dependia completamente de Deus e, no lugar reservado de oração, buscava força divina, a fim de sair fortalecido para Seus deveres e provações. Em um mundo de pecado, Jesus suportou lutas e angústias. Em comunhão com Deus, podia aliviar as dores que O esmagavam. Ali encontrava conforto e alegria” (O Desejado de Todas as Nações [2021], p. 285).