O início do altar

VERSO PARA MEMORIZAR:


Leituras da semana:
Gêneses 3:16-24.
Apartir do Título, e do estudo da semana, anote suas impressões sobre o que se trata a lição:

Pesquise: em comentários bíblicos, livros denominacionais e de Ellen G. White sobre temas neste texto: Gêneses 3:16-24.

* Estude a lição desta semana para se preparar para o Sábado, 12 de Abril.

O Milagre do Leite

Por Andrew Mcchesney

Não havia vaca no quintal quando a mãe voltou do mercado.

A mãe olhou ao redor do quintal. Nenhuma vaca. Ela sabia que seus dois filhos pequenos estavam esperando por ela em casa. Lágrimas encheram seus olhos. Como ela poderia dizer a eles que a vaca, sua única fonte de renda, havia sido roubada? Sem a vaca, eles morreriam.

A mãe decidiu não contar às crianças. Ela não queria que vissem suas lágrimas. Caminhando até alguns arbustos, ela derramou seu coração a Deus. Ela Lhe lembrou que seu marido, um pastor Adventista do Sétimo Dia, havia sido preso por guardar o Sábado e condenado a oito anos de trabalhos forçados longe de sua casa na então república soviética do Tajiquistão. Ela agradeceu a Deus pela vaca agora roubada, cujo leite ela trocava por farinha, batatas, cenouras, cebolas, alho, tomates e pepinos no mercado da vila.

“E agora?” ela chorou. “Como meus filhos e eu sobreviveremos?”

Enquanto chorava e orava, ela olhou para os arbustos e viu algo preso nos galhos. Ela olhou mais de perto e viu que era uma nota de dinheiro de grande valor. “Obrigada, Deus!” ela orou. “Você enviou dinheiro para comprar outra vaca.”

A mãe secou as lágrimas e voltou ao mercado para procurar outra vaca. Mas todos os vendedores queriam mais dinheiro do que ela havia encontrado nos arbustos.

Finalmente, um homem concordou em baixar o preço.

“Eu lhe darei minha vaca pelo valor que você tem”, ele disse.

Era a menor e mais magra vaca do mercado.

A mãe entregou o dinheiro e levou a vaca para casa.

“Deus, esta vaca está em Suas mãos”, ela orou.

Em casa, a mãe alimentou a vaca, e as duas crianças brincaram com ela. Com comida e amor, a vaca cresceu e cresceu. Em pouco tempo, ela estava produzindo o dobro de leite do que a vaca que havia sido roubada.

“Deus salvou nossas vidas durante esse tempo difícil”, disse Liubov Brunton, a neta da mãe da história.

Ela disse que o milagre do leite serve como um poderoso lembrete de que Deus protégé e cuida de Seus missionários, não importa onde e quando eles sirvam. Mas a história da vaca não terminou aí. A avó de Liubov estava prestes a testemunhar outro milagre. Leia sobre ele na próxima semana.

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Expostos

No meu segundo ano de faculdade, eu tinha um ótimo trabalho como assistente residencial. Meu grupo de vinte e quatro calouros era, em geral, muito bom, mas, como em qualquer grupo, havia alguns travessos e tive uma visão bem de perto disso em uma sexta-feira à tarde!

Fui até a lavanderia para lavar minhas roupas, como já havia feito muitas vezes antes. Depois de lavar tudo, coloquei minhas peças na secadora e saí da lavanderia para resolver algumas coisas antes do Sábado. Quando voltei, todas as minhas roupas tinham sumido até mesmo minhas roupas íntimas. Sério, quem rouba roupas íntimas? Nunca me senti tão "descoberto" como naquele momento, e ainda assim eu estava completamente vestido.

Mais tarde, no culto de sexta-feira à noite, vi um calouro vestindo uma das minhas camisas favoritas. Eu sabia que era minha porque ninguém mais no campus tinha uma igual. Quando o confrontei, ele alegou que a tinha trazido de casa. Decidi deixar para lá por um momento, mas, mais tarde naquela noite, fui até o assistente residencial da ala dele e, juntos, verificamos seu quarto. Todas as minhas roupas estavam dobradas e guardadas cuidadosamente nas gavetas da cômoda dele incluindo minhas roupas íntimas!

Ao refletir sobre essa experiência de muitos anos atrás, não consigo deixar de pensar nas medidas extremas que nós, seres humanos, tomamos para nos cobrir. Depois de cair em pecado, Adão e Eva costuraram roupas de folhas de figueira para cobrir sua nudez (Gênesis 3:7), mas Deus não se agradou dessa vestimenta.

Ele fez para eles roupas de pele de animal (v. 21), cobrindo seus corpos e seus pecados. Esse magnífico ato da graça de Deus marca a primeira vez que vemos um altar de sacrifício nas Escrituras.

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, capítulo 4: “O plano da redenção”

Roupas para o pecado

O pecado de Adão e Eva fraturou seu relacionamento com Deus e os privou de sua inocência e paz de espírito. Um sentimento imediato de vergonha os dominou, e eles se esconderam de Deus (Gênesis 3:8). O pecado também introduziu a realidade da morte em um ambiente que, até então, era livre dela. Deus havia advertido Adão e Eva de que, se comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, certamente morreriam, mas essa ideia era, para eles, apenas teórica. Eles não tinham experiência com o pecado e suas consequências. Infelizmente, aprenderam rapidamente o quão dolorosos o pecado e a morte podem ser.

Gênesis 3:16-24 descreve as punições que Adão e Eva sofreriam como resultado de sua desobediência. A vida se tornaria difícil e dolorosa. Eventualmente, estavam destinados a voltar ao pó da terra na morte. Os primeiros humanos perderiam seu lar, sua comunhão face a face com Deus e seu acesso à árvore da vida (Gênesis 3:22-24). Que cascata de sofrimento por prazeres momentâneos do pecado!

Em meio a essas terríveis sentenças, Deus ofereceu a Adão e Eva uma grande esperança em Gênesis 3:21. Ele fez túnicas de pele para vesti-los. Note que Deus tinha inúmeros materiais para confeccionar vestimentas para o casal nu e pecador, mas Ele escolheu a pele de animais. As vestes de pele que Deus fez exigiram a morte de um animal. Levítico 17:11 nos ajuda a entender por que essa morte foi necessária: “Porque a vida da carne está no sangue, e eu tenho o dado sobre o altar para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação pela alma.” Sem o derramamento de sangue, o pecado não pode ser removido (Hebreus 9:22). Deus não estava apenas cobrindo sua nudez; Ele estava cobrindo também sua pecaminosidade.

No Éden, Deus introduziu o primeiro altar onde animais seriam sacrificados para expiação do pecado. Esse conceito de expiação substitutiva mais tarde se tornou a base do sistema sacrificial judaico. O altar do Éden, que produziu as vestimentas de Adão e Eva, prenunciava a morte de Jesus no altar da cruz um sacrifício que nos deu a veste de justiça de Cristo. Jesus, o Cordeiro de Deus (João 1:29), pagou o preço pelo pecado da humanidade (Mateus 20:28), mas não apenas para cobrir nossos pecados; o sacrifício de Jesus os removeu completamente. É por isso que Sua morte é o sacrifício supremo que substitui todos os outros (Hebreus 9:23-25).

Altares são lugares de amor, adoração, sacrifício, compromisso e devoção tudo isso Deus demonstrou abundantemente no Éden. O que o pecado tirou de Adão e Eva, Deus, no altar do Éden, prometeu restaurar

Qual é a conexão entre sacrifício e amor? Explique.

Tempo, pensamento e ação

A Bíblia faz referência a altares mais de quatrocentas vezes. A primeira menção explícita de um altar aparece em Gênesis 8:20, quando “Noé edificou um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.” Esse ato de adoração foi a resposta de Noé à magnífica libertação de Deus do Dilúvio.

Em contraste com a maioria dos altares do Antigo Testamento, o altar na história do Éden é secundário; o foco está nas vestimentas de pele, urgentemente necessárias (Gênesis 3:21). Essas peles fornecem uma evidência inegável da morte de um animal em favor dos seres humanos.

No restante do Antigo Testamento, os altares são os locais onde ocorre uma morte substitutiva em favor do pecador. O símbolo do “Cordeiro morto” em favor dos pecadores pode, portanto, ser rastreado diretamente “desde a fundação do mundo”, na história do Éden (Apocalipse 13:8). Isso é significativo! O ato de Deus ao cobrir o pecado de Adão e Eva exigiu tempo, reflexão cuidadosa e ação.

Ellen White escreveu: “Diante de Deus, todas as Suas obras são conhecidas e, desde eras eternas, o concerto da graça (favor imerecido) existiu na mente de Deus. É conhecido como o concerto eterno, pois o plano da salvação não foi concebido após a queda do ser humano, mas foi ele ‘guardado em silêncio desde os tempos eternos, [...] agora, tornou-se manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência da fé, entre todas as nações’” (Romanos 16:25, 26; A Verdade Sobre os Anjos [CPB, 2022], p. 18).

Deus poderia ter destruído Adão, Eva, a Terra e todos os seres vivos. Em vez disso, Ele planejou uma intervenção em favor da humanidade caída antes mesmo da criação do mundo (Efésios 1:4-6). O altar no Éden não foi um pensamento tardio.

O sacrifício de Deus em termos de tempo, pensamento e ação para reconciliar os seres humanos caídos é uma demonstração poderosa de Seu amor, compromisso e dedicação às Suas criaturas. Um altar é um lugar onde podemos retribuir o incrível amor que Deus nos mostrou. Quando dedicamos tempo para refletir sobre nossa devoção a Deus e planejamos encontrá-Lo, estamos erguendo um altar que exemplifica o melhor de quem Ele é.

No altar do Éden, Deus pagou um alto preço para reconciliar os seres humanos perdidos com Ele, e esse foi apenas o começo da demonstração de Seu amor sacrificial por nós. O sacrifício feito no Éden foi apenas uma pálida sombra do verdadeiro e completo sacrifício que seria feito por Jesus na cruz.

Deus planejou sua salvação muito antes de você nascer. Como saber disso muda sua vida?

Momento de Reflexão

A história da tragédia humana revela características que parecem estar presentes até hoje. Quando Deus se aproximou de Adão e Eva após a queda, eles não assumiram a responsabilidade pelo erro.

A famosa "terceirização da culpa", algo muito comum nos dias de hoje, já aconteceu logo no começo, após o pecado. É até natural ter medo de admitir um erro e dizer a verdade, pois isso pode nos expor ao desprezo, julgamento e retaliação dos outros.

Porém, ao relembrarmos a história da queda e como Deus fez perguntas a Adão e Eva, podemos perceber que Ele não abusou de sua autoridade. Ele fez perguntas para trazer à tona a consciência deles, mas em nenhum momento os ofendeu ou feriu.

Na verdade, Deus fez mais: Ele providenciou um altar, colocando em prática o evangelho eterno, que já estava preparado antes da criação do mundo.

Deus os cobriu, mas também os afastou do Jardim para que não se tornassem pecadores eternos ao ter acesso à árvore da vida.

Deus pensou em tudo!

O que os seguintes versículos e histórias nos ensinam sobre o propósito e o significado dos altares?

Ato de adoração:

Gênesis 26:23-25; 35:3; Juízes 6:22-27; 1Reis 8:22, 54

A ordem para construir:

Êxodo 27:1-8; 30:1; Deuteronômio 27:4-7

Observe-me fazer

Certo dia, vi os tênis sujos do meu filho de 15 anos perto da porta da frente da nossa casa.

Chamando por ele, eu disse: “DJ, seus tênis estão bem ruins.”

Ele concordou com um aceno de cabeça, com uma expressão que parecia dizer: “Eu não faço ideia do que fazer com isso.”

Aquele foi o meu sinal para colocar em prática meu plano de redenção. “Vamos limpar esses tênis, e eles vão ficar como novos de novo,” eu disse. Ele se animou, mas perguntou como faríamos isso.

Peguei um pouco de sabão líquido e uma escova, e fomos até a pia. Comecei a esfregar como se minha vida dependesse disso. Eu havia aprendido a limpar tênis com meu pai e meus irmãos mais velhos e estava determinado a passar essa habilidade para meu filho. A maneira dele lidar com tênis sujos era simplesmente comprar um novo par. Eu precisava corrigir essa ideia e mostrar a ele uma opção muito mais barata.

Depois que terminei, dei a ele o outro tênis para limpar e, com um pouco de orientação e esforço, o par de tênis que antes estava imundo ficou incrível. Embora meu filho possa não ter percebido na época, eu estava fazendo muito mais do que apenas limpar tênis; eu estava dando a ele um exemplo a seguir.

Raramente Deus faz algo pelos seres humanos que não sirva como exemplo para nós seguirmos. Acredito que o mesmo aconteceu no altar do Éden. O amor, a devoção e o compromisso de Deus com a salvação da humanidade O levaram a fazer coisas dolorosas para expiar o pecado de Adão e Eva.

O que o seu amor, devoção e compromisso com Deus já lhe custaram? Para cobrir Adão e Eva, Deus teve que sacrificar um animal inocente—talvez mais de um. Muitas vezes vivemos sem realmente sacrificar nada por Deus, e o que chamamos de “sacrifício” às vezes não nos custa absolutamente nada. O rei Davi compreendia esse princípio e recusou-se a oferecer a Deus um sacrifício que não lhe custasse nada (1 Crônicas 21:24).

Do que você está disposto a abrir mão por Deus? Que atitude ou pensamento você está disposto a mudar para obedecer ao Senhor? Altares são lugares de sacrifício. Algo precisa morrer se desejamos viver em comunhão íntima com Deus.

O que Deus sacrificou para salvar você? Que tipos de sacrifícios devemos fazer em resposta?

Um manto próprio

“O Senhor Jesus Cristo preparou uma cobertura—o manto de Sua própria justiça que Ele colocará sobre toda alma arrependida e crente que, pela fé, o aceitar. João disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo’ (João 1:29). O pecado é a transgressão da lei. Cristo morreu para tornar possível que todo ser humano tenha seus pecados removidos.

Um avental de folhas de figueira nunca cobrirá nossa nudez. O pecado deve ser removido, e a veste da justiça de Cristo deve cobrir o transgressor da lei de Deus. Assim, quando o Senhor olha para o pecador crente, Ele não vê as folhas de figueira cobrindo-o, mas sim a própria veste de justiça de Cristo, que é a obediência perfeita à lei de Jeová. O homem escondeu sua nudez, não sob uma cobertura de folhas de figueira, mas sob o manto da justiça de Cristo.

“Cristo fez um sacrifício para satisfazer as exigências da justiça. Que preço o Céu teve de pagar pelo resgate do transgressor da lei de Jeová! [...] Contudo, essa santa lei não podia ter preço inferior. Em lugar de se abolir a lei para que esta poupasse a humanidade caída em sua condição pecaminosa, ela foi mantida em toda sua santa dignidade. Em Seu Filho, Deus Se ofereceu para salvar da perdição eterna todos os que Nele creem.

O pecado é deslealdade para com Deus e merece punição. Aventais de folhas de figueira têm sido usados desde os dias de Adão, mas a nudez da alma do pecador continua descoberta. Todos os argumentos reunidos por aqueles que tentam justificar essa frágil cobertura não levarão a nada. O pecado é a transgressão da lei. Cristo se manifestou em nosso mundo para remover a transgressão e o pecado, e para substituir a cobertura de folhas de figueira pelas puras vestes de Sua justiça. A lei de Deus foi vindicada pelo sofrimento e pela morte do Filho unigênito do Deus infinito.

“A transgressão da lei de Deus em qualquer caso, por menor que seja, representa pecado. E deixar de executar a penalidade estipulada para esse pecado seria um crime na administração divina. Deus é um juiz, o Aplicador da justiça, que é a morada e o fundamento de Seu trono. Ele não pode ignorar Sua lei; não pode passar por alto o mínimo item a fim de condescender com o pecado e perdoá-lo. A retidão, a justiça e a excelência moral da lei devem ser mantidas e vindicadas perante o Universo celestial e os mundos não caídos” (Ellen G. White, Olhando Para o Alto [CPB, 1982], 30 de dezembro).

Que paralelos você vê entre o animal morto por Deus no Éden e Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus?