Maridos e esposas juntos na cruz
VERSO PARA MEMORIZAR:Em Efésios 5:21–33, Paulo constrói sobre a ideia da submissão dos crentes uns aos outros (Efésios 5:21); em seguida, ele oferece conselhos às esposas cristãs (Efésios 5:22–24) e aos maridos (Efésios 5:25–32); e conclui com uma destilação da instrução para ambos (Efésios 5:33).
“Maridos, que cada um de vocês ame a sua esposa, como também Cristo amou a igreja e Se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a Si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito“ (Ef 5:25-27).
Leituras da semana:
Ef 5:21-33; Fp 2:3, 4; Ez 16:1-14; 2Co 11:1-4, Gn 2:15-25.
Nesse conselho, os estudantes da Bíblia hoje podem ouvir o Cristo ressuscitado abordando nossos relacionamentos. Estamos posicionados para fazer isso quando entendemos Efésios 5:21–6:9 como a maneira de Paulo de atualizar o grande tema da carta, a unidade, mas agora para o lar cristão. Embora ele ofereça uma forte crítica às estruturas sociais defeituosas da antiga humanidade (veja Efésios 4:22), ele também celebra a criação de uma nova humanidade (veja Efésios 2:15) incorporada à humanidade mais ampla com suas estruturas sociais defeituosas.
De dentro dessas estruturas, os crentes demonstram que um novo poder, o Espírito Santo (Efésios 2:22; Efésios 3:16; Efésios 5:18–21; Efésios 6:17, 18), e uma nova ética modelada em Cristo (Efésios 4:13, 15, 20–24, 32; Efésios 5:2, 10, 17, 21–33) foram desencadeados, apontando para o cumprimento final do plano de Deus para o Seu povo e o mundo.
Visitar detentos na Espanha
Trabalhar com detentos é minha paixão. Tenho participado de ministérios prisionais em todos os lugares em que servi como pastor, primeiro em minha terra natal, na Colômbia, e agora na Espanha.
Ao longo das últimas duas décadas, visitei quatro prisões na Espanha, incluindo uma prisão de segurança máxima para mulheres na capital espanhola, Madri. Levou três anos de negociações com autoridades prisionais para obter acesso a essa prisão com 400 mulheres. Finalmente, as autoridades prisionais me permitiram entrar na prisão pela primeira vez em 2019 e começar a liderar um culto das 17h30 às 19h00 todas as quintas-feiras. Apenas uma mulher compareceu ao primeiro culto. Mas ela estava muito animada e disposta a me ouvir.
"Estou muito feliz em conhecê-la", disse eu à mulher. "Isso me enche de alegria vir aqui. Mas precisamos orar para atrair ainda mais pessoas."
Oramos a Deus para trazer mais pessoas para nossas reuniões de quinta-feira. Quando cheguei à quarta reunião, 10 mulheres estavam me esperando! Hoje, 60 mulheres participam das reuniões todas as semanas. Elas têm idades entre 22 e cerca de 70 anos. Nosso programa de culto é dividido em três partes: cânticos e oração; um momento para as mulheres compartilharem seus testemunhos pessoais, chamado "Nomeie Seu Milagre"; e estudo da Bíblia.
Quando falo com elas, sempre lembro que Deus é seu Pai no céu. "Deus as vê como Suas filhas", digo.
Em todos os meus anos servindo como pastor, nunca testemunhei um culto de louvor como na prisão. O louvor e a adoração são intensos. As mulheres são tão sinceras e honestas em suas orações. Às vezes, anseio por nossas reuniões de quinta-feira até mais do que pelos cultos de Sábado na igreja.
Nosso tempo juntos é curto; então, cada mulher pode escrever seu testemunho pessoal em um pedaço de papel, trazê-lo para a reunião e me entregar no final. As cartas contêm palavras de louvor sobre como Deus está mudando vidas. Agora tenho um monte de cartas.
Um grupo de membros da igreja também visita as mulheres e lhes oferece estudos bíblicos nos fins de semana. Eles só podem visitar as mulheres atrás de vidro. Eles não têm permissão para entrar como eu tenho. Mas juntos estamos vendo frutos. Várias mulheres entregaram suas vidas a Jesus, e também estabelecemos contato com seus parentes.
Conselho para esposas cristãs
Paulo começa com um trecho central (Efésios 5:21) conectando Efésios 5:1–20 e Efésios 5:22–33, no qual ele advoga para que os membros da igreja se submetam uns aos outros (compare com Marcos 10:42–45; Romanos 12:10; Filipenses 2:3, 4). Os crentes devem fazê-lo "por reverência a Cristo" (Efésios 5:21), sendo esta a primeira de várias vezes em que Paulo irá identificar o relacionamento com Cristo como o mais importante e definidor para os crentes.
O que Paulo quis dizer ao exortar os membros da igreja a se submeter uns aos outros? Como entender esse conceito?
Paulo também convida as esposas cristãs a se submeterem aos "seus próprios maridos, como ao Senhor" (Efésios 5:22), esclarecendo que ele está discutindo a submissão das esposas aos seus respectivos maridos (veja também 1 Pedro 3:1, 5).
Quando Paulo diz que as esposas devem fazê-lo "como ao Senhor", ele quer dizer que a esposa deve se submeter ao marido como se ele fosse Cristo, ou ele quer dizer que Cristo é o foco mais verdadeiro e elevado de sua submissão? À luz de Efésios 6:7, onde os escravos são solicitados a servir "como ao Senhor, e não aos homens", e Colossenses 3:18, onde as esposas são solicitadas a se submeterem aos seus maridos "como convém no Senhor", a segunda visão é preferível. As esposas são elas mesmas crentes que, em última instância, devem honrar a Cristo acima de seus maridos.
Tanto em Colossenses quanto em Efésios, Cristo - e somente Cristo - é identificado como a Cabeça da igreja, que é o seu corpo (Efésios 1:22, Efésios 5:23, Colossenses 1:18): "Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo" (Efésios 5:23). Por analogia, o marido é "a cabeça da esposa" (Efésios 5:23), sendo a fidelidade da igreja a Cristo um modelo para a lealdade da esposa ao marido. O texto presume um casamento amoroso e cuidadoso, e não um disfuncional. Este versículo não deve ser interpretado como uma permissão para qualquer forma de abuso doméstico.
À luz do que acabamos de ler, por que é tão importante lembrar deste conselho a seguir? Se o marido "é um homem grosseiro, rude, barulhento, egocêntrico, duro e dominador, que ele nunca profira a palavra de que o marido é a cabeça da esposa e que ela deve se submeter a ele em tudo; pois ele não é o Senhor, ele não é o marido no verdadeiro sentido da palavra." - Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 117.
A igreja como a noiva de Cristo – parte 1
Compare Efésios 5:25-27, 29 com a menina abandonada de Ezequiel 16:1-14. Que elementos dessa história Paulo repetiu em seu esboço?
À medida que Paulo, em Efésios 5:25–27, 29, molda sua metáfora de casamento para a igreja e sua relação com Cristo, ele se baseia criativamente nos costumes e papéis de um casamento antigo. Em relação à igreja como noiva, Cristo é o divino Noivo que:
(1) Ama a igreja como noiva (Efésios 5:25). Nunca devemos esquecer que isso é algo do coração para Jesus. Ele nos ama!
(2) Se dá como preço da noiva. No contexto dos arranjos de casamento antigos, o noivo "adquiria" a noiva com o "preço da noiva", que geralmente era uma grande soma de dinheiro e objetos de valor, tão grande que as economias das antigas aldeias dependiam desse costume. Cristo paga o preço máximo pela igreja como Sua noiva, pois Ele "se entregou por ela" (Efésios 5:25). Na encarnação e na cruz, Ele se dá como preço da noiva.
(3) Banha Sua noiva. A preparação da noiva era uma parte importante das festividades do casamento antigo. Como também é verdade hoje, eram as damas de honra e parentes femininas da noiva que a preparavam para a cerimônia. Paulo, no entanto, imagina o divino Noivo preparando Sua noiva para o casamento! É Ele quem a santifica e purifica "pela lavagem de água" (Efésios 5:26), uma referência provável ao batismo.
(4) Fala a palavra da promessa. Essa purificação é realizada "com a palavra" (Efésios 5:26, ESV), apontando para a palavra de promessa que o divino Noivo fala à Sua noiva, talvez no contexto da cerimônia de noivado (compare Efésios 1:3–14, Efésios 2:1–10, observando as promessas de Deus aos crentes no momento de sua conversão). O noivado era a versão antiga do noivado moderno, mas era um conjunto de negociações muito mais sérias, que incluíam um acordo escrito sobre o preço da noiva (do marido) e o dote (bens que a noiva traria para o casamento de sua família).
(5) Prepara e adorna a noiva. Quando a noiva finalmente é apresentada a seu Noivo, ela está fabulosamente bonita, aparecendo em esplendor impecável (Efésios 5:27). Cristo não apenas banha a noiva; Ele também a prepara e adorna.
Como esses versos ajudam a entender o que Cristo sente por nós? Isso nos conforta?
O A igreja como noiva de Cristo – parte 2
Que elementos do casamento antigo Paulo usou para chamar a atenção dos coríntios? Quando acontece a apresentação? 2Co 11:1-4.
Usando mais um elemento do casamento antigo, em Efésios 5:25–27, Paulo retrata Cristo como Aquele que: (6) apresenta a noiva (a Si mesmo!). Nos tempos antigos, a noiva era entregue pelo padrinho, pelos padrinhos ou pelo pai. Nunca pelo noivo! Aqui, no entanto, Paulo imagina Jesus apresentando a igreja como noiva a Si mesmo.
Paulo utiliza costumes e papéis matrimoniais para destacar a relação de Cristo com a igreja em um padrão cronológico em desenvolvimento: (1) Noivado. Cristo se ofereceu pela igreja (como "preço da noiva") e assim ficou noivo dela (Efésios 5:25). (2) Preparação para a cerimônia de casamento. As atenções do Noivo continuam em Seus esforços presentes para santificar e purificar a noiva (Efésios 5:26). (3) A própria cerimônia de casamento. As atenções presentes de Cristo são voltadas para a "apresentação" da noiva no casamento (Efésios 5:27). Esse último elemento se refere à grande celebração de casamento em Sua volta, quando Cristo, o Noivo, virá para reivindicar a igreja como noiva e apresentá-la a Si mesmo (Efésios 5:27; compare com 2 Coríntios 11:1, 2; Colossenses 1:21–23, 28).
Casamentos antigos frequentemente começavam com um desfile noturno (veja Mateus 25:1–13). O noivo e sua comitiva se reuniam na casa do noivo - o novo lar do casal - e, com grande cerimônia, iniciavam um cortejo. Iluminado por tochas e acompanhado por música alegre e cativante, e grande regozijo, a multidão se movia em direção à casa do pai da noiva. Ali, encontrando a noiva ou encontrando o cortejo da noiva no caminho, o desfile conduzia o casal ao seu novo lar, onde os convidados se acomodariam em uma festa de uma semana, culminando na cerimônia de casamento, quando a noiva seria apresentada ao noivo.
Quando Paulo retrata Cristo apresentando a igreja a Si mesmo, ele alude a esse grande desfile e ao momento da apresentação. Ao fazer isso, ele oferece um retrato emocionante do retorno de Cristo como uma futura cerimônia de casamento, quando o longo noivado entre Cristo e Sua igreja estiver completo e o casamento for celebrado.
Que mensagem devemos tirar de todas essas imagens positivas, felizes e esperançosas?
Ame sua esposa como a si mesmo
Que novo argumento Paulo usou para encorajar maridos a praticar o amor terno para com suas esposas? Ef 5:28-30.
As regras de Paulo para o lar cristão (Efésios 5:21–6:9) revelam um contexto social desafiador. Em Efésios 5:28–30, Paulo se dirige aos maridos que, seguindo o padrão frequente da época, podem escolher "odiar a sua própria carne" (veja Efésios 5:28, 29), abusando e espancando suas esposas. No mundo greco-romano do tempo de Paulo, o poder legal do "pai da família" (em latim, pater famílias) era muito amplo. Ele podia punir severamente e até mesmo matar sua esposa, filhos e escravos e estar dentro de seus direitos legais (embora o exercício desse poder de maneira extrema estivesse cada vez mais limitado pela opinião pública).
Em Efésios 5:25–27, Paulo detalhou o exemplo supremo de amor, o amor de Cristo pela igreja, oferecendo um modelo drasticamente diferente para os maridos. Agora, antes de apresentar um novo argumento, ele aponta novamente para aquele grande Exemplo, pedindo aos maridos cristãos que respondam "da mesma forma" (Efésios 5:28) que Jesus, que "se entregou" por Sua noiva, a igreja, e cuida de todas as suas necessidades (Efésios 5:25–27). Paulo desafia os maridos cristãos a se afastarem das práticas esperadas de sua época e buscarem igualar o amor terno de Cristo.
Em Efésios 5:28–30, Paulo acrescenta uma nova razão para apoiar o amor dos maridos cristãos por suas esposas: o amor próprio. Paulo oferece uma verdade óbvia: "Ninguém jamais odiou a sua própria carne" (pelo menos ninguém que esteja pensando claramente). Os maridos não se prejudicam ou maltratam seus próprios corpos. Em vez disso, eles os "nutrem e cuidam" (Efésios 5:29). Em um esforço para eliminar a dureza e a violência contra as esposas cristãs, Paulo convida o marido cristão a se identificar com sua esposa. Você é tão um com sua esposa, argumenta Paulo, que prejudicá-la é nada menos que infligir dano a si mesmo, e a maioria das pessoas em perfeito juízo não faz isso.
Retornando ao exemplo de Jesus, Paulo argumenta que Cristo está praticando cuidado terno consigo mesmo, ao cuidar dos crentes que são "seu corpo" (Efésios 5:29, 30). Modele seu comportamento em relação à sua esposa, diz Paulo, da mesma maneira como trata a si mesmo e, em última análise, da maneira como Cristo o trata.
O que o exemplo de Jesus ensina sobre amar as pessoas da nossa própria família?
Uma só carne: o modelo para o casamento
Estude o relato da criação (Gn 2:15-25). O que ocorre na história antes da declaração de que o marido e a mulher são “uma só carne”? Gn 2:24.
Uma chave para aplicar o conselho de Paulo às esposas e maridos é ver sua citação de Gênesis 2:24 (em Efésios 5:31) como sua culminação. Enquanto medita na história da Criação de Gênesis, Paulo considera as necessidades das congregações cristãs e a saúde dos relacionamentos familiares dentro delas. Ele ouve em Gênesis 2:24 uma mensagem que ecoa ao longo do tempo. Por designação divina, o casamento é destinado a ser uma relação de "uma só carne", com a unidade sexual espelhada na unidade emocional e espiritual, e a unidade emocional e espiritual dando significado à relação sexual.
Observe que, ao escolher Gênesis 2:24, Paulo seleciona uma declaração sobre o casamento feita antes da Queda e a aplica aos relacionamentos entre maridos e esposas cristãs. Em nosso mundo pós-Queda, a exploração desenfreada da relação sexual entre um homem e uma mulher revela quão profundamente arraigada nas culturas modernas está a ideia de que a união sexual representa a subjugação da mulher. Paulo argumenta que a relação sexual, conforme refletida em Gênesis, não é de subjugação, mas de união. Ela não simboliza ou atualiza a dominação do homem, mas a união do marido e da esposa, a ponto de serem "uma só carne". Podemos buscar tanto Efésios 5:21–33 quanto Gênesis 2:24, então, por uma teologia importante, contracultural e corretiva do casamento e da sexualidade.
Nesse mesmo contexto, Paulo, no versículo seguinte, fala de um "mistério profundo" (veja Efésios 5:32). Isso inclui ambos os lados da dupla metáfora que Paulo vem discutindo: o casamento cristão compreendido à luz do relacionamento de Cristo com Sua igreja (Efésios 5:32) e o relacionamento de Cristo com Sua igreja compreendido à luz do casamento cristão (Efésios 5:32).
O casamento cristão é elevado ao compará-lo com o relacionamento entre Cristo e a igreja. Além disso, ao pensar no relacionamento da igreja com Cristo através da lente de um casamento cristão amoroso, os crentes ganham nova clareza sobre seu relacionamento compartilhado com Cristo.
Efésios 5:33 serve como resumo do conselho de Paulo em Efésios 5:21-32? Se você é casado, como pode implementar mais plenamente esses princípios em seu casamento?
Estudo Adicional
“Ellen G. White, em "Responsabilidades da Vida Conjugal", Testemunhos para a Igreja, vol. 7, pp. 45-50, e "Obrigações Mútuas", O Lar Adventista, pp. 114-120.
Ellen G. White consistentemente exorta os parceiros do casamento a se afastarem dos esforços para controlar o outro: "Não tente obrigar um ao outro a ceder aos seus desejos. Você não pode fazer isso e manter o amor mútuo. Seja gentil, paciente, tolerante, atencioso e cortês." - O Lar Adventista, p. 118.
Ela comenta diretamente sobre a interpretação e aplicação de Colossenses 3:18 (e Efésios 5:22-24): "A pergunta é frequentemente feita: 'A esposa não terá vontade própria?' A Bíblia declara claramente que o marido é o cabeça da família. 'Esposas, sede submissas a vossos próprios maridos.' Se essa injunção terminasse aqui, poderíamos dizer que a posição da esposa não é invejável. Muitos maridos param nas palavras 'Esposas, sede submissas', mas vamos ler a conclusão da mesma injunção, que é 'Como convém no Senhor' [Colossenses 3:18]. Deus requer que a esposa mantenha o temor e a glória de Deus sempre diante dela. A submissão total deve ser feita apenas ao Senhor Jesus Cristo, que a adquiriu como Sua própria filha pelo preço infinito de Sua vida. Há Aquele que está acima do marido para a esposa; é seu Redentor, e sua submissão ao marido deve ser prestada como Deus direcionou - 'como convém no Senhor'." - O Lar Adventista, pp. 115, 116.
Questões para discussão:
Efésios 5:21-33 seria uma passagem ultrapassada que não mais se refere aos relacionamentos cristãos, pois impõe um modelo de casamento focado na autoridade e no domínio do marido? Que elementos da passagem justificariam sua resposta?
O que Efésios 5:21-33 oferece a pessoas com problemas matrimoniais?
Alguns argumentam que o relato da criação (Gn 1; 2) é uma metáfora e que houve bilhões de anos de evolução. Paulo usou o relato porque o considerava literal?
O conceito de “uma só carne” nos ajuda a entender a santidade do casamento? E por que os casais devem fazer todo o possível para proteger essa santidade?