Parte 6: Abandonando o Álcool

Por Andrew Mcchesney



Diana tomou seu último gole de álcool no Dia da Independência dos EUA. Abrindo uma lata de cerveja, ela disse aos amigos: “Não há nada melhor do que uma cerveja gelada em um dia quente de verão.” Então ela tomou um grande gole e quase cuspiu. Ela pensou que a cerveja tinha estragado, então ela pegou uma marca diferente de cerveja na geladeira. Essa cerveja também tinha um gosto horrível. Mas um amigo disse que ambas as cervejas estavam boas.

Naquele dia, Diana parou de beber. Não foi porque a Bíblia dizia que a cerveja era ruim, mas porque o Espírito Santo havia mudado seu desejo por álcool.

Pouco tempo depois, Diana e Loren foram batizados pelo pai de Loren em uma reunião familiar anual de seus parentes perto de Chicago. Diana ficou surpresa quando ouviu os votos batismais pela primeira vez. Eles incluíam a frase: “Você crê que seu corpo é o templo do Espírito Santo; e você honrará a Deus cuidando dele, evitando o uso do que é prejudicial; abstendo-se de todos os alimentos impuros; do uso, fabricação ou venda de bebidas alcoólicas; do uso, fabricação ou venda de tabaco em qualquer de suas formas para consumo humano; e do uso indevido ou tráfico de narcóticos ou outras drogas?”

Diana lançou a Loren um olhar inquisitivo e pensou: Como perdemos isso? Ela trabalhava em um bar no aeroporto de Salt Lake City. Com grandes gorjetas e trabalho fácil, era considerado um dos melhores empregos para trabalhadores não qualificados.

Os colegas de trabalho de Diana ficaram chocados quando ela lhes disse que estava saindo, e perguntaram por quê. O barman perguntou várias vezes. Ele e os outros estavam interessados em sua nova fé. Diana se mudou para outra loja do aeroporto, onde fazia e vendia biscoitos. Não pagava tão bem, mas ela tinha os sábados de folga.

Em pouco tempo, Diana e Loren sentiram que Deus os estava levando a se mudar para o Tennessee para ajudar os avós de Loren. Eles se estabeleceram perto da Universidade Adventista do Sul. Foi um tempo de grandes desafios espirituais. Diana ainda tinha muitos traços mundanos para submeter a Deus.

Quando um parente de Loren soube que Diana tinha experiência em jornais, ele pediu que ela se candidatasse a uma posição na estação de rádio da Southern, onde ele trabalhava como gerente geral. Diana não queria o emprego, mas Loren a incentivou a orar. Ela trabalhou na estação de rádio por quase dez anos, incluindo sete como sua diretora de desenvolvimento. Durante esse tempo, Deus a ajudou a superar pecados que a incomodavam desde que ela foi molestada quando criança.

Então, Diana foi convidada a se candidatar a uma vaga de diretora de desenvolvimento no sistema hospitalar Adventista na Flórida. Ela se sentiu desqualificada e não queria se candidatar, mas Loren novamente a incentivou a orar. Ela trabalhou no hospital pelos dez anos seguintes. Então ela ouviu falar da Escola Indígena de Holbrook.

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Leituras da Porta Vermelha

Durante a pandemia da Covid-19, decidi experimentar algo novo: gravar e compartilhar diariamente uma reflexão espiritual nas redes sociais. Em meio a tanto medo e sofrimento, meu desejo era levar às pessoas a esperança contida na Palavra de Deus. Assim, todas as manhãs, eu acordava cedo, escolhia um versículo bíblico e preparava uma breve meditação de três minutos. Nomeei essa iniciativa de ‘’Red Door Reads’’ [Leituras da Porta Vermelha], pois a porta da frente da minha casa tem essa cor.

Não demorou para que pessoas de diferentes partes do mundo começassem a acompanhar as mensagens. Muitos me enviavam mensagens de gratidão, dizendo que algumas reflexões chegaram exatamente no momento em que mais precisavam, como respostas diretas de Deus. Os testemunhos que recebi tocaram profundamente meu coração, pois pude ver como o Senhor usava esse pequeno ministério para alcançar e abençoar vidas.

Eu sempre soube que toda a glória pertencia a Deus. Louvei ao Senhor por me permitir ser um instrumento de Sua graça. Embora já tenha se passado alguns anos desde que parei de gravar e postar ‘’Red Door Reads’’, ainda recebo mensagens de pessoas que recentemente descobriram os vídeos ou decidiram assisti-los novamente.

Esse projeto foi fruto do tempo que passei com Deus e Sua Palavra. Apenas compartilhei com outros aquilo que Ele compartilhava comigo em meus momentos devocionais. Nesta semana, refletiremos sobre o papel essencial que a Palavra de Deus desempenha em nossa jornada espiritual e em nosso encontro diário com Ele.

Leia, de Ellen G. White, Eventos Finais, capítulo 5: “A vida devocional do remanescente”.

Carta de advertência

Por volta de 61 ou 62 d.C., durante sua primeira prisão em Roma, Paulo escreveu uma carta aos cristãos de Colossos. Embora ainda não tivesse visitado a igreja daquela cidade, ele soube que uma perigosa heresia estava se espalhando, negando a divindade de Cristo. Diante disso, o apóstolo decidiu agir e escrever para corrigir esse erro. O tema central de Colossenses é a supremacia de Cristo sobre toda a criação, incluindo todos os poderes, sejam humanos ou sobrenaturais (Colossenses 1:15-20; 2:9, 10; 3:1).

Aqueles que aceitam a Cristo compartilham dos benefícios de Sua morte, ressurreição e nova vida, sendo completos Nele (Colossenses 2:9-14; 3:1-4). Jesus é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, e todos os que creem Nele se tornam herdeiros das bênçãos da aliança feitas a Israel (Gêneses 26:4; Colossenses 1:12, 21, 22, 27). Por isso, segundo Paulo, uma vez redimidos por Cristo, abandonamos nosso velho eu pecaminoso, que foi crucificado com Ele (Colossenses 2:11-15), e nos revestimos de Cristo e de uma nova vida de justiça. Colossenses 3 é um forte chamado do apóstolo para vivermos essa transformação.

Paulo exortou os cristãos a fixar a mente “nas coisas lá do alto, e não nas que são aqui da terra” (Colossenses 3:2). Como cidadãos do Céu, nossa mentalidade não deve estar limitada às coisas deste mundo. Devemos mudar o foco, pois nossa vida “está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (v. 3).

Ele também encorajou os colossenses a permitir que a Palavra de Deus habitasse “ricamente” neles (Colossenses 3:16). Para que possamos experimentar plenamente essa nova vida em Cristo, a Palavra precisa estar no centro de nossa existência.

Paulo concluiu seu apelo incentivando os cristãos a ensinar, aconselhar e louvar a Deus com “salmos, hinos e cânticos espirituais”, demonstrando gratidão no coração (Colossenses 3:16).

Colossenses 3 apresenta a vida cristã como um ato contínuo de adoração. Tendo sido reconciliados com Deus por meio de Cristo, nos entregamos voluntariamente no altar da transformação, buscando nos tornar mais semelhantes a Ele pelo poder do Espírito Santo. A Palavra de Deus deve ser o alicerce de nossa jornada e nos conduzir cada vez mais para perto do coração do Pai.

O que significa permitir que a Palavra de Deus habite ricamente em você?

Qual é a parte mais impactante do apelo de Paulo em Colossenses 3:1-17?

Deixe marinar

Gosto muito de cozinhar. Sou responsável por muitas das refeições em minha casa e sinto grande alegria ao preparar um prato especial e compartilhá-lo com minha família. Ao longo do tempo, aprendi que algumas receitas exigem paciência para alcançar o sabor ideal. O tofu, por exemplo, por si só não tem gosto, mas, quando marinado com os temperos certos, transforma-se em algo incrivelmente saboroso. Acredito que algo semelhante acontece quando nos dedicamos a meditar na Palavra de Deus.

Paulo orientou os colossenses a permitir que a Palavra de Deus habitasse neles ricamente e abundantemente. Essa ideia me lembra um conselho dado por Ellen White há muito tempo: “Quando empenhados no trabalho, guardem a mente, conservem-na firme em Deus, falem menos e meditem mais” (Testemunhos Para a Igreja [2021], v. 4, p. 515).

Ellen White viveu em uma época anterior à popularização da meditação, da atenção plena (‘’mindfulnes’’) e de outras práticas religiosas orientais. Mas o que ela realmente quis dizer com meditar na Palavra de Deus? E será que essa prática está ligada ao que Paulo ensinou sobre a Palavra de Deus habitar em nós?

No Antigo Testamento, existem duas palavras hebraicas que podem ser traduzidas como “meditar”. Uma delas descreve o ato de murmurar ou sussurrar, enquanto a outra significa estar totalmente imerso e focado em algo. A meditação bíblica, portanto, envolve refletir profundamente, ponderar e se concentrar no significado das Escrituras. Isso contrasta com a meditação oriental, que incentiva o esvaziamento da mente e a ausência de pensamentos. O propósito da meditação bíblica é o oposto: direcionar a mente para Deus e aprofundar o entendimento de Sua vontade.

A prática essencial de dedicar tempo à Palavra de Deus e meditar sobre ela, desenvolvida no altar da adoração, nos leva a conhecer mais o Senhor, amá-Lo com maior intensidade, andar mais próximos Dele e viver para Sua glória.

Você acha que medita atentamente na Palavra de Deus em vez de apenas lê-la com pressa? Como você pode melhorar esse hábito?

Momento de Reflexão

Como as Escrituras devem orientar as orações que fazemos?

Como podemos vencer os comportamentos pecaminosos que Paulo mencionou em Colossenses 3:5-9? Como isso está relacionado à nossa experiência de adoração no altar com Deus?

Quais são os melhores métodos de estudo da Bíblia que você já descobriu?

A oração e o estudo da Bíblia são hábitos espirituais separados? Por quê?

Qual é a diferença entre a meditação bíblica e a meditação das religiões orientais?

Compare suas respostas com os textos a seguir. Como estes versículos destacam a importância de meditar na Palavra? Quais orientações eles nos dão sobre como incorporar essa prática em nossa adoração diária?

Meditando na Palavra de Deus:

Deuteronômio 6:6-9; 11:18-21; Jó 23:12

O poder da Palavra:

João 5:39, 40; Romanos 10:17; 2Tm 3:15; Hebreus 4:12, 13

O uso da música:

Salmos 119:54; Efésios 5:18-21

O versículo mais curto

Certa vez, deparei-me com esta afirmação de Ellen White: “É impossível a qualquer mente humana esgotar mesmo uma única verdade ou promessa da Bíblia. Um capta a glória sob um ponto de vista, outro, sob outro ponto; contudo, podemos perceber apenas lampejos. O brilho completo está além de nossa visão” (Educação [2021], p. 121). Intrigado com essa ideia, decidi testá-la tentando “esgotar” o significado do versículo mais curto do Novo Testamento: “Jesus chorou” (João 11:35). Meu objetivo era permitir que esse texto habitasse ricamente em mim (Colossenses 3:16).

Ao ler João 11, que relata a ressurreição de Lázaro, dediquei-me a meditar nesse único versículo e anotar tudo o que me vinha à mente. Refleti sobre a compaixão de Jesus. Ele estava diante de amigos queridos, pessoas que amava profundamente. Tocou-me o fato de que Ele, sendo o Deus do Universo, a própria fonte da vida, choraria pela morte de alguém que poderia trazer de volta à vida em um instante.

Pensei também no vínculo eterno entre Jesus e Lázaro. Antes mesmo de seu nascimento, Cristo o conhecia. Ele o projetou, criou e planejou sua existência. Contou os seus dias e sabia exatamente o que aconteceria. Mais do que qualquer outra pessoa, Jesus compreendia a dor de Maria e Marta. Então, uma nova reflexão surgiu: Se Jesus chorou por Lázaro, quantas outras vezes Ele pode ter chorado por pessoas cujas histórias não foram registradas? E será que, em algum momento, eu já O fiz chorar?

Apenas alguns minutos meditando em João 11:35 revelaram uma profundidade surpreendente, confirmando a veracidade das palavras de Ellen White.

Se você deseja experimentar essa forma de estudo, escolha um horário e um lugar tranquilos. Peça ao Espírito Santo que o guie. Tenha um papel e uma caneta à mão. Escolha uma passagem bíblica e leia-a em seu contexto completo, sem se limitar a um único versículo isolado. Reflita sobre o significado de cada palavra e expressão. Pergunte a Deus o que Ele deseja-lhe ensinar por meio daquela passagem. Essa simples prática de adoração transformará seu estudo da Bíblia e a maneira como você a aplica em sua vida.

Qual foi a experiência mais inesquecível que você já teve com o estudo da Bíblia?

A segurança da Palavra de Deus

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías 8:20).

As Escrituras Sagradas são a defesa dada por Deus ao Seu povo contra os enganos dos falsos mestres e as artimanhas das forças das trevas. Satanás emprega todos os recursos para impedir que as pessoas conheçam a Bíblia, pois seus claros ensinamentos revelam suas mentiras.

Sempre que há um reavivamento na obra de Deus, o inimigo intensifica sua oposição. Nos dias atuais, ele concentra todos os seus esforços para se preparar para a batalha final contra Cristo e Seus seguidores. Em breve, enfrentaremos o último grande engano, no qual o anticristo manifestará sinais e milagres. A contrafação será tão semelhante à verdade que, sem a orientação das Escrituras, será impossível discerni-la. Por isso, a Bíblia deve ser o critério para avaliar toda mensagem e manifestação sobrenatural.

Aqueles que se esforçam para obedecer fielmente aos mandamentos de Deus enfrentarão oposição e zombaria. Somente com o auxílio divino conseguirão permanecer firmes. Para suportar a prova que se aproxima, é essencial compreender a vontade de Deus conforme revelada em Sua Palavra. Apenas conhecendo corretamente Seu caráter, governo e propósitos, poderemos honrá-Lo e agir em conformidade com Sua verdade.

Somente aqueles que fortaleceram a mente com as verdades bíblicas estarão preparados para resistir no último grande conflito. Todos terão de enfrentar a decisão final: obedeceremos a Deus ou aos homens? O tempo da prova está prestes a chegar. Estamos firmes sobre a rocha inabalável da Palavra de Deus? Estamos preparados para defender os mandamentos de Deus e a fé em Jesus?

O apóstolo Paulo advertiu sobre os últimos dias: “Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina” (2Timóteo 4:3). Esse tempo já chegou. Multidões rejeitam a verdade bíblica porque ela confronta seus desejos egoístas e mundanos. Como resposta, Satanás lhes oferece enganos que lhes parecem mais agradáveis.

Ainda assim, Deus terá um povo na Terra que se firmará unicamente na Bíblia como padrão de todas as doutrinas e fundamento de todas as reformas. Nem opiniões de estudiosos, nem descobertas científicas, nem credos ou decisões eclesiásticas, por mais numerosos e contraditórios que sejam, devem ser considerados como critérios para a fé. A verdade deve ser testada pelo claro e inquestionável “assim diz o Senhor”. (Ellen G. White, O Grande Conflito [2021], p. 494, 495).